quarta-feira, 30 de maio de 2018

FACULDADE VALE DO PAJEÚ E UNINASSAU CELEBRAM PARCERIA EMPRESARIAL

A Faculdade Vale do Pajeú - FVP, tendo a sua frente o Advogado militante Dr.Cleonildo Lopes (Painha), junta-se a UNINASSAU, de Janquê Diniz e estabelecem uma parceria que colocará São José do Egito e região, como um dos maiores pólos educacional do Nordeste. Assinado o Contrato de Parceira Empresarial, a história aproxima Janquiê e Painha, pessoas que vieram da escalonada "pobreza" nordestina e que, sem sombras de dúvidas, pautaram-se no caminho do sucesso pela humildade e dedicação. 
Janquiê Diniz (que tive a honra em conhecê-lo, junto com o Deputado Inocêncio Oliveria), hoje um dos mais bem sucedidos empresário do setor educacional, fundador da UNINASSAU, teve no passado uma vida de dificuldades que o despertaram para os estudos, conquistando cargos através de Concursos Públicos e hoje é o maior empresário do Nordeste do Setor Educacional. Cleonildo Painha, jovem empreendedor, porém, proveniente das mesmas origens de Janquié Diniz, sob a orientação de alguns conterrâneos e amigos, uniu-se ao fundador da UNINASSAU para trazer ao Alto Pajeú e Região, toda a estrutura do complexo educacional  de Janquiê, consequentemente, a Faculdade Vale do Pajeú - FVP, esta ofertando todas as condições de operacionalização, no que condiz a Edificação para funcionalidade da maior parceria firmada entre Janquiê Diniz e Clonildo Lopes na implantação do Pólo Educacional de São José do Egito-PE.
Nenhuma outra instituição, hoje, tem a possibilidade de instalação de uma Faculdade nos moldes e estrutura da já existente em São José do Egito-PE, bem como, da oferta da quantidade e qualidade do aporte de Cursos que serão ofertados pela Faculdade Vale do Pajeú - FVP acrescidos dos cursos da UNINASSAU. 
Sem nenhuma dúvida: Se a Faculdade Vale do Pajeú - FVP já era uma solução para obtenção e formação da nossa juventude em cursos superiores, hoje, junto com a UNINASSAU, será o futuro colocado a disposição de todos que queiram obter o conhecimento para profissionalizar-se.
Doravante pergunta-se: "Qual curso você quer fazer?". E a resposta será: "A Faculdade Vale do Pajeú - FVP e a UNINASSAU de São José do Egito tem a lhe ofertar!".

O OPORTUNISTA

Por José Antonio Lima (@zeantoniolima)
A crise deflagrada pela paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil serviu para deixar claro que o deputado federal Jair Bolsonaro, o candidato do PSL à Presidência da República, é um líder despreparado, o que o torna ainda mais perigoso para a democracia brasileira.
Bolsonaro é, antes de tudo, um sintoma de dois anseios da sociedade. Por um lado, ele personifica o que muitos acreditam ser a solução para o problema da corrupção exposto em praça pública pela Operação Lava Jato – seria o homem capaz de “moralizar” a política.
Escapa a essa turma a noção de que o problema de corrupção no Brasil está muito mais relacionado a questões sistêmicas do que a escolhas individuais dos próprios políticos. Qualquer presidente eleito só vai governar se formar uma base aliada a partir de negociações com centenas de parlamentares de cerca de 25 partidos. Aí está o principal mecanismo a colocar a corrupção em marcha.
Escapa também ao julgamento desse pessoal que Bolsonaro sempre esteve à margem desse processo de alianças porque, ao contrário da maioria de seus colegas parlamentares, tem uma base eleitoral do tipo ideológica e era até aqui praticamente o único representante dos militares no Congresso.
Graças à propagação de suas ideias e à exclusividade como candidato da “família militar”, Bolsonaro conseguiu seis mandatos consecutivos sem precisar, por exemplo, vender votos para Eduardo Cunha para obter verba de campanha no pleito seguinte. Acreditar que a suposta incorruptibilidade de Bolsonaro proporcionará uma formação de alianças menos corrupta não é uma opção racional, é fé.
Por outro lado, Bolsonaro personifica a imagem do político linha-dura que poderá resolver o problema da violência no Brasil, o campeão mundial de homicídios. Aqui, a turma de apoiadores do deputado usa o mesmo tipo de “lógica” utilizada na questão da corrupção. Acredita-se que há soluções rápidas para a segurança pública que uma única pessoa ou carreira (no caso, os militares), pode promover. Ocorre que as soluções para a segurança são, em larga medida, contra-intuitivas.
Vejamos o caso da “guerra às drogas” no México, que tem paralelos com a intervenção federal decretada por Michel Temer no Rio de Janeiro. O governo mexicano envolveu os militares no combate ao narcotráfico em dezembro de 2006. Naquele momento, havia quatro grandes cartéis no país. Hoje há oito e mais 40 cartéis menores. A violência explodiu e 2017 foi o ano mais violento da história do México.
Bolsonaro foi contra a intervenção, não apenas porque, naquele momento, Temer, tentava roubar-lhe a pauta da segurança. Bolsonaro lamentava que, no Brasil, os militares não poderiam atirar contra suspeitos, como ocorria no Haiti, então a intervenção não daria certo. Ou seja, Bolsonaro queria mais força, justamente o que não funciona na segurança pública, que exige inteligência e engajamento com a sociedade.
O eleitor de Bolsonaro, assim, tem pressa, e quer soluções rápidas, para problemas complexos como a corrupção e a segurança. Ele odeia políticos, a política, mas quer alguém para aplacar seus anseios – um salvador da pátria.
A paralisação dos caminhoneiros tem paralelos com esse tipo de pensamento. O movimento teve início com uma pauta específica, mas ganhou a adesão de causas difusas. Como mostrou reportagem de Marina Rossi e André de Oliveira no jornal El País, há muita solidariedade aos motoristas, apesar dos indícios de que se trata ao menos parcialmente de um locaute (“greve” dos patrões), de que o Tesouro (e o cidadão, portanto) pagará a conta da demanda dos caminhoneiros, do desabastecimento e do negativo impacto econômico que o movimento legará ao país.
Alguns apoiam por ter pautas análogas e tão legítimas quanto a inicial dos caminhoneiros. Se estes protestaram por conta do preço do diesel, é fácil perceber a insatisfação diante dos valores da gasolina ou do botijão de gás, itens essenciais para segmentos significativos da população.
Outros apoiam porque a paralisação é um recado à classe política e ao governo Temer, visto como ilegítimo. É preciso lembrar que um dos grandes pontos deficitários da democracia brasileira são os impedimentos à participação popular nos rumos do país. O voto, sozinho, não serve para a população ser ouvida. Assim, muitos toleram os transtornos causados pela paralisação em nome do recado enviado aos políticos

A LIÇÃO SERÁ PARA TODOS

As lições do movimento dos caminhoneiros: por "Rogerio Maestri"

Só cheguei a assistir exatamente o fim do que o governo veio a chamar de entrevista coletiva e exatamente na última pergunta de um jornalista da SBT, que perguntando o que ocorreria com o resto dos preços dos derivados do petróleo, como gasolina, gás ou mesmo combustível de aviação, por não terem protestado não ganharam nada, ficou claro as grandes lições que este rápido e profundo movimento dos caminhoneiros ensinou a população brasileira.
A primeira lição é da união do movimento, sendo locaute ou sendo greve, não interessando a classificação da origem do movimento se foi originários de proprietários individuais dos caminhões assim como todos os outros tipos de sociais do grupo de transporte rodoviário, que a agindo como como um só corpo conseguiram parar o Brasil e serem ouvidos pelo governo.
A segunda lição é que somente com movimentos unitários e fortes é que se consegue algo, ou seja, não adianta pequenas manifestações individuais.
A terceira lição é que esta política de alinhamento do preço do petróleo ao preço internacional, sem levar em conta o custo do petróleo extraído no Brasil é um verdadeiro absurdo que tem a grande propriedade de contrariar tanto a lógica social empregada nos governos anteriores mas como também a lógica liberal, pois o preço num sistema monopolista está sendo feito sem a mínima racionalidade de qualquer composição de preços que seria uma composição entre o custo da extração do petróleo mais um lucro desejado. Ou seja, a lógica atual de preços de Pedro Parente é se o preço sobe no mercado internacional por qualquer motivo o preço no Brasil também sobe, independente do que ele custa.

O BRASIL DE "CHEFES" E DE POUCOS LÍDERES

André Janones, a meteórica ascensão do ‘porta-voz’ da greve que nunca foi caminhoneiro

Página do advogado do interior de Minas Gerais é a que mais gerou engajamento sobre paralisação nas última semana

Advogado de Ituiutaba, na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, André Janones, 34 anos, nunca foi caminhoneiro e não consta, sequer, que já tenha guiado um. Nos últimos seis dias, contudo, sua página no Facebook está entre as que mais geram engajamento quando o assunto é a paralisação do setor de transportes, segundo um levantamento do EL PAÍS. Na última semana, sua vida mudou depois que gravou um vídeo às margens da BR-365, entre Ituiutaba e Uberlândia, em apoio às manifestações. Até agora, a publicação foi assistida nada menos do que 14 milhões de vezes e compartilhada por mais de um milhão de perfis.
Com a câmera tremendo, enquanto se filma na frente de um grupo de caminhoneiros animados com o discurso, Janones gesticula energicamente: “Eu queria conclamar e perguntar onde está o povo brasileiro para apoiar esse pessoal aqui!”. Daí segue dizendo que o preço do combustível não para de subir e que “esses bobos do MBL[Movimento Brasil Livre] ficam mostrando que é errado paralisação”, mas que os grevistas estão defendendo o interesse de todos. Por fim, diz que o “vagabundo desse presidente Temer” precisa saber que o movimento só está começando. Isso foi no último dia 23, quando sua página tinha cerca de 70 mil curtidas, hoje ela já passa das 600 mil. O caso de Janone é mais uma evidência de que as redes sociais, como o WhatsApp, não só foram centrais para organizar uma parte do movimento fragmentado - também investigado pela participação de empresas ilegalmente engajadas na greve -, como ajudaram a agregar outros tipos de discursos e reivindicações em uma dinâmica complexa de comoção, informação falsa e condensação de insatisfação política difícil de prever.
Na mesma quarta-feira 23, ele publicaria mais quatro vídeos – todos com grande repercussão – mostrando cenas da paralisação no Triângulo Mineiro, além de uma foto de sua carteirinha da Ordem dos Advogados do Brasil, em que se apresenta como “filho de um cadeirante e de uma doméstica” que trabalhou como cobrador de ônibus e “por meio de uma bolsa de estudos destinada a alunos carentes” se formou advogado. A partir daí, sua página, que falava basicamente dos atendimentos jurídicos gratuitos que fornece a pessoas que estão na fila do Sistema Único de Saúde (SUS), passou a falar exclusivamente da paralisação. Uma mensagem automática em seu Facebook diz que ele não está conseguindo responder o grande fluxo de mensagens e fornece um número de telefone para contato via WhatsApp, mas o EL PAÍS não obteve resposta.
Já no dia 24, Janones publicou um vídeo em tom bem mais virulento em que bate em uma mesa e diz que "a rede Globo está tentando colocar o povo brasileiro contra os caminhoneiros". Teve cerca de 2 milhões de visualizações. Logo depois, fez mais uma série de publicações dizendo que, ao contrário do que estava sendo divulgado pelo Governo, não havia desmobilização nas paralisações. No mesmo dia, comentou em um de seus vídeos que era favorável aos caminhoneiros e à greve, mas contrário à intervenção militar, uma das bandeiras que apareceu nos últimos dias: “Custamos muito pra conquistar a democracia e não podemos perdê-la! Não precisamos dos militares, a gente é capaz e consegue mudar esse país”.

O ALÍVIO PARA TODOS E A AÇÃO SOLITÁRIA DOS MOTORISTAS

Bloqueios arrefecem e Brasil tenta voltar à rotina com insatisfação à flor da pele

Estradas voltam a ter circulação, mas Governo ainda contabiliza mais de 600 pontos de protesto, e não só de caminhoneiros. Filas gigantescas em São Paulo, Recife e Rio para tentar abastecer em postos. Transtornos ainda marcarão entrada no feriado

Após nove dias de paralisação do setor de transportes, o bloqueio total de estradas pelo país finalmente arrefeceu, ajudando as cidades brasileiras a entrar numa lenta rota de normalização do abastecimento, especialmente de combustível. Mas a greve iniciada pelos caminhoneiros que encurralou o frágil e impopular Governo Michel Temer segue mostrando dimensões inesperadas: mesmo com os condutores iniciando a desmobilização pelo país, cresceu entre segunda e terça-feira o número dos pontos de concentração de manifestantes, de acordo com o balanço das autoridades. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, subiu de 594 para 616 os focos de protestos que passaram a ser protagonizados não apenas por caminhoneiros e suas reivindicações, mas também por defensores de outras pautas políticas, que incluem o combate à corrupção, gritos pelo fim do mandato de Michel Temer até mesmo o clamor por uma "solução militar" para crise.

CONDENADO O PRIMEIRO POLÍTICO COM FORO PRIVILEGIADO DA LAVA JATO

2ª Turma do STF forma maioria para condenar deputado Nelson Meurer

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na tarde desta terça-feira, 29, para condenar o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por conta de um esquema de desvios na Petrobras. Este é o primeiro julgamento de uma ação penal da Operação Lava Jato no STF.
O julgamento de Meurer foi retomado nesta tarde com o voto do ministro Dias Toffoli, que acompanhou quase totalmente os votos do ministro Edson Fachin e Celso de Mello. Ainda faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Meurer de uma série de irregularidades, entre elas de ter recebido pelo menos R$ 29,7 milhões, correspondente a 99 repasses de R$ 300.000,00 mensais oriundos de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro estabelecido na diretoria de abastecimento da Petrobrás.
Doação
Toffoli, no entanto, abriu uma divergência parcial em relação aos colegas, ao não ver provas suficiente de crimes envolvendo uma doação eleitoral de R$ 500 mil da construtora Queiroz Galvão ao parlamentar. Para a PGR, o parlamentar recebeu “vantagem indevida” disfarçada de doação eleitoral oficial, mediante a utilização do sistema eleitoral para ocultar e dissimular a natureza e origem dos valores ilícitos.
“No caso concreto não estou convencido de que a doação eleitoral recebida pelo acusado na campanha de 2010 no valor de R$ 500 mil, fracionada em duas parcelas, tenha representado pagamento de alguma vantagem indevida”, comentou Toffoli.
“Tratou-se de doação oficial, contabilizada pela empresa doadora. O acusado Nelson Meurer não tratou diretamente dessa doação com a empresa. Nelson Meurer nunca teve contato com o presidente da Queiroz Galvão, detentor da última palavra das doações”, observou o ministro.
Na avaliação de Toffoli, ainda que o valor doado fosse fruto de crime contra a administração pública, “não há provas de que Nelson Meurer tivesse ciência” disso ou tenha agido com dolo.

SEMPRE ELE, GILMAR MENDES!

Gilmar Mendes diz que houve crime na greve dos caminhoneiros

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que houve crime na paralisação de caminhoneiros nas rodovias do país, que completou nove dias nesta terça-feira (29). Em conversa com jornalistas antes da sessão da Segunda Turma da Corte, Gilmar considerou justas as reivindicações da categoria, mas disse que não podem lavar o país ao caos.
Para Gilmar Mendes, reivindicações são justas, mas não podem levar o país ao caos (Arquivo/Agência Brasil) 
Ele criticou os juízes de primeira instância,que rejeitaram pedidos de liminar para desbloqueio das rodovias no início da paralisação, além da Procuradoria-Geral da República. Para o ministro, as instituições do país falharam ante a mobilização dos caminhoneiros.
“Agora, uma estranha ausência nesse cenário. Não vi uma manifestação da Procuradoria-Geral do Trabalho. Nenhuma manifestação da Procuradoria-Geral da República, que é muito ativa em outros temas. Porque aí se cometeu crime. Já o crime nas rodovias federais, o crime de desabastecimento. Então, muitas instituições falharam”, afirmou.
Mais cedo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que a paralisação de caminhoneiros não tem somente como consequência uma crise de abastecimento, mas “já atinge direitos fundamentais no país.
A procuradora comunicou aos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CMNP) a criação de um comitê de acompanhamento das consequências da paralisação, instituído por ela em portaria publicada na última sexta-feira (25). Segundo Raquel Dodge, o MP “está atento” a abusos decorrentes da paralisação.

terça-feira, 29 de maio de 2018

BOLSONARO: MAIS PARA PICADEIRO DE CIRCO DO QUE PARA O CONGRESSO

Bolsonaro volta a criticar governo, parabeniza caminhoneiros e pede sabedoria a grevistas

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, do PSL (Partido Social Liberal), voltou a criticar o governo em meio à greve dos caminhoneiros que, nesta terça-feira, 29, chega ao nono dia de paralisação. Pelo Twitter, Bolsonaro também parabenizou os profissionais da categoria pela “luta justa contra mazelas que atingem a população causadas pela corrupção enraizada em nosso país” e pediu “sabedoria para que tudo volte à normalidade”.
Mesmo após o governo ceder ainda mais às reivindicações dos caminhoneiros, os motoristas seguem bloqueando estradas em todo o País, o que indica que a paralisação ainda não dá sinais de que irá terminar.
Neste sábado, 26, após reunião de Temer e mais oito ministros, o governo anunciou que aplicará multa de R$ 100 mil por hora a transportadoras que não voltarem ao trabalho. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, porta-voz da decisão governamental, apontou, ainda, que foram requisitados mandados de prisão para alguns empresários suspeitos de estarem promovendo locaute (greve de empresas).
Segundo Bolsonaro, “o governo trabalha para colocar na conta dos caminhoneiros a responsabilidade pelos futuros prejuízos causados pela paralisação”.
Não é a primeira vez que o deputado federal do Rio de Janeiro critica a atuação do governo diante da crise. No domingo, 27, ele sugeriu que um futuro presidente honesto e patriota deve revogar qualquer multa, prisão ou confisco a caminhoneiros que sejam determinados pelo presidente Michel Temer ou pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

QUEM PEDE INTERVENÇÃO MILITAR, NÃO CONHECE OS SEUS EFETOS

A perigosa miragem de uma solução militar para a crise do Brasil

Com todas as suas limitações, a democracia ainda é a única possibilidade para que um povo possa conviver com o melhor de seus valores

Embora não exista o perigo de querer solucionar a crise política e social do Brasil com a intervenção militar, negada pelo exército, é verdade que essa tentação começa a aparecer em alguns círculos como uma perigosa miragem capaz de condicionar as próximas eleições presidenciais. Acabamos de ver isso no momento mais agudo da greve dos caminhoneiros, na qual se ouviram vivas ao ditador chileno Pinochet e apelos por um governo militar.
Minha amiga Telma, que trabalha com cultura, me conta consternada: “Juan, estão gritando que eu vá embora para Cuba, que sou comunista por defender que a greve dos caminhoneiros pode favorecer o ultradireitista Bolsonaro.” Outro amigo meu, Antonio, aposentado da Petrobras que sabe que sofri a longa ditadura militar franquista na Espanha, confidencia: “Juan, não se iluda, só os militares podem salvar o Brasil, fechando esse Congresso corrupto e assumindo o comando do país.”
Qualquer brasileiro medianamente informado sobre a história deveria, no entanto, saber que, com todos os seus defeitos, ninguém ainda encontrou uma fórmula melhor do que a democracia para que uma sociedade viva em harmonia no tocante a suas liberdades e direitos. Custa-me, por isso, imaginar que um intelectual ou artista, qualquer que seja sua tendência política, possa apostar nos militares para tirar o país da crise, porque se sabe que nenhuma solução autoritária produz bem-estar, convivência e respeito às diferenças. E, no entanto, essas mesmas pessoas que consideramos iluminadas e formadoras de opinião parecem cair na armadilha de apoiar ou alimentar movimentos populares de protesto que, ainda que possam parecer uma forma legítima de pressionar o poder e defender os direitos dos trabalhadores, podem se transformar em um bumerangue em momentos históricos de confusão ideológica como o que o Brasil está vivendo.
A história ensina que, em muitas experiências de cunho fascista, não poucos intelectuais e artistas acabaram colaborando explícita ou implicitamente sob pretexto de defender os oprimidos. A miragem das soluções totalitárias contra as arbitrariedades dos governantes das democracias acabou apoiando totalitarismos e regimes militares que chegaram ao poder não com o voto, mas pela imposição das armas. Já tivemos isso na Alemanha de Hitler, na Itália de Mussolini e na Espanha de Franco, para falar apenas da Europa.
No momento em que escrevo esta coluna ainda não é possível fazer um balanço do que representou, politicamente, a greve dos caminhoneiros no Brasil, à qual parece querer seguir a dos petroleiros e, quem sabe, também a de outras categorias que poderiam sair às ruas “contra tudo e contra todos”, que é a fórmula mais perigosa para impedir uma solução dialogada que faça justiça aos abusos que podem ter sido o estopim das manifestações.
Quem viveu e sofreu por muitos anos um regime totalitário sabe que, com todas as suas limitações, a democracia ainda é a única possibilidade para que um povo possa conviver com o melhor de seus valores. Quem, por exemplo, hoje pode gritar nas estradas contra o governo para defender o que considera seus direitos, ignora que não poderia fazê-lo sob nenhum regime totalitário sem pôr em perigo sua própria vida.
Na política, na família ou em qualquer relacionamento humano, nada é capaz de substituir o diálogo se não se quiser viver no inferno da incomunicabilidade. Nunca a força imposta pelas armas fez a Humanidade crescer no melhor que possui, como sua possibilidade de viver em liberdade sem a tirania dos muros, nem os de Berlim nem os do México, emblema, ambos, dos crimes contra a liberdade e a convivência democrática.

IMAGINA QUEM PAGARÁ A CONTA?

Guardia: do ponto de vista fiscal, programa de subvenção não traz risco à meta

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reiterou que todas as medidas relacionadas ao programa de subvenção ao diesel serão adequadas sob o ponto de vista fiscal e da emenda que institui o teto de gastos. A perda de arrecadação federal, com a redução de R$ 0,16 centavos de PIS/Cofins e da Cide, será compensada com a aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos. Os outros R$ 0,30 serão concedidos por meio do programa temporário de subvenção do preço do diesel, que atenderá Petrobras, importadores e outros fornecedores.
“Ao invés de CIDE e PIS-Cofins sobre o diesel, vamos tributar outras coisas que eu vou comunicar quando for divulgado”, declarou ele a jornalistas.
Segundo Guardia, o programa vai custar até R$ 9,5 bilhões até o fim deste ano. “Do ponto de vista da meta fiscal, tudo está compensado. A parcela de redução de impostos é neutra, pois virá de outras fontes de arrecadação”, disse ele.
“Para os R$ 9,5 bilhões, vamos usar a margem e cortar despesas. Pode-se discutir se se gosta ou não de programas de subvenção. Mas, do ponto de vista fiscal, não há risco para a meta”, acrescentou.
O ministro disse ainda que o programa de subvenção é uma despesa extraordinária, ou seja, não está sujeita ao teto de gastos. “A emenda do teto já dizia que, se houvesse algo imprevisto, temporário e pontual, não seria considerado para o teto. O programa afeta o primário e será compensado, mas os R$ 9,5 bilhões não estão dentro do teto e estão absolutamente de acordo com a emenda do teto.”
Ainda de acordo com Guardia, embora o programa seja um subsídio, ele será instituído de maneira transparente e será refletido no Orçamento Geral da União. “Todos saberão quanto isso custa”, afirmou.

A CULPA É DOS POLÍTICOS

Para não perder a "majestade" de Princesinha do Pajeú, Tuparetama fez manifestação contra o aumento abusivo do Combustível e o descontrole da política econômica do pior de todos os governos desde a era Sarney/Collor.
O brasileiro, de uma maneira generalizada, demonstra a insatisfação com a classe política, como um todo, fato de que todo o caos que passamos no momento advém da irresponsabilidade da caneta pesada que joga os preços do combustível para as nuvens.
Sem bandeira política, a maioria dos participantes fecharam as portas dos comércios e dedicaram a tarde para acompanhar o manifesto, inclusive, as maiores casas comerciais de Tuparetama bateram suas portas para que funcionários e proprietários demonstrassem suas insatisfação participando, todos juntos, por um País moralizado, eficiente, capaz e com todos os ladões do povo, presos. Todos, sem exceção!  

segunda-feira, 28 de maio de 2018

OS PREJUÍZOS

Alimentos apodrecem em caminhões parados

O cheiro é de lixo abafado, um odor quente. Dentro do baú de um caminhão parado há uma semana na Rodovia Presidente Dutra, no acesso a Santa Isabel (a 60 km de São Paulo), apodrecem couve e alface. Tomates-cereja começam a soltar uma água amarelada e alguns estão cobertos por fungos brancos com manchas pretas. Pinhão e abóbora, por enquanto, resistem.
O motorista do caminhão, que não quis se identificar, contou apenas que saiu da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) na segunda-feira passada (21) para entregar verduras e legumes em São José dos Campos. Parou 40 quilômetros antes de chegar lá. Como o caminhão não é frigorífico, os alimentos estão apodrecendo. Parte das mercadorias foi retirada antes, para os manifestantes se alimentarem.
O caminhoneiro Wagner Souza Melo, de 46 anos, também já distribuiu parte dos alimentos que transportava. Na quarta-feira, ele tirou 40 quilos de frango do caminhão para os manifestantes comerem. Ainda sobraram pouco mais de 2,9 mil quilos. Diz que os produtos ainda não estragaram. Três vezes por dia, ele deixa o caminhão ligado por cerca de 40 minutos para manter os frangos congelados. A temperatura interna se mantém, assim, ao redor dos dez graus negativos – o normal seria -18ºC. “Enquanto tiver em temperatura negativa, não estraga.”
elo afirma ainda que, na última semana, não gastou nem meio tanque de combustível para manter a temperatura do baú – “com o caminhão parado, gasta muito pouco” – e destaca estar sem pressa para sair dali: “Olha minha cara de preocupado. Tenho carne aqui (para comer). Não acho ruim ficar parado se for para melhorar o Brasil”. O caminhão de Melo foi comprado em 2015 por cerca de R$ 120 mil. Ele paga parcelas mensais de R$ 3,5 mil pelo veículo e conta que, nas últimas duas semanas em que trabalhou, gastou R$ 2,9 mil com diesel, enquanto faturou R$ 6,9 mil. “Sobra muito pouco para dar uma vida digna à família.”
Caminhão geladeira
O caminhoneiro Moaci Guilherme, de 38 anos, também transporta carne em um caminhão frigorífico. Mesmo ligando diariamente o caminhão para manter a temperatura, diz que o alimento já estragou, porque o baú foi transformado em uma espécie de geladeira para manter refrigerante, água e manteiga para os grevistas. “A temperatura do baú ainda está – 11 graus, mas estamos abrindo muito para dar suporte para o pessoal. Está descongelando a carne.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PODER DAS RODAS

Sete dias de greve de caminhoneiros e de caos na República Federativa das Rodovias (EL PAÍS)

Os caminhoneiros provaram ser a única categoria capaz de converter o Brasil em um refém do tamanho de um continente

É sexta-feira ao meio-dia no centro de Recife, uma cidade de mais de um milhão e meio de habitantes em Pernambuco, mas poderia ser a primeira hora de um domingo, a julgar pelo ambiente desértico. No que deveria ser o ápice do horário comercial, as ruas estão quase vazias, pelas vias quase não passam carros e há várias lojas fechadas. Claudenilson Carlos da Silva, de 34 anos, conta as mesas que estão sem ninguém no restaurante em que trabalha. "Se continuar assim vamos fechar mais cedo”, calcula. “Agora é hora do almoço, era isso estar cheio.”
Isso é o que se passa por uma cena normal no Brasil dos últimos dias. O país inteiro passou ao menos uma semana imerso em uma greve de caminhoneirosque paralisou boa parte de sua vida pública, quando não transformou o dia a dia em seus 26 Estados em um pesadelo logísticoPostos de gasolina, supermercados, hospitais e aeroportos foram ficando desabastecidos com o passar dos dias e suspenderam alguns de seus serviços: os portos ficaram sem nada para exportar e os cidadãos e governos locais ainda buscam desesperadamente fórmulas para resolver a situação. E como trilha sonora de todo este caos, o zunzunzum de soluções temporais que o Governo federal, de Michel Temer, vai anunciando e que, até um final in extremis, pouco fizeram para mudar a situação nas ruas.
Quando a greve começou, na segunda-feira passada, nada indicava que iria alcançar essa dimensão. Os caminhoneiros protestavam contra o preço do combustível, o que não parecia um despropósito. O valor não parou de subir desde junho de 2017, quando a petroleira estatal, a Petrobrascomeçou a se basear na oscilação internacional. Mas se a Petrobras mudou de política de preços é porque Temer permitiu em maio de 2016, razão pela qual, nestes primeiros dias, o Executivo pouco pôde – ou quis – fazer. Só que essa resposta implicava um erro de cálculo: o Brasil é o país que mais depende de rodovias no mundo. No total, 58% de suas mercadorias – e, sobretudo, 90% de seu petróleo –, é distribuído através delas (nos Estados Unidos, um país de menor tamanho, somente 43% do petróleo é transportado assim). Os caminhoneiros são a única categoria capaz de converter o primeiro país latino-americano em um refém do tamanho de um continente.
O alarme soou na quarta-feira, quando várias cidades começaram a viver a mesma cena: carros amontoados em postos de gasolina que estavam entregando suas últimas gotas de combustível. Na quinta-feira já se falava em crise. A central de abastecimento do Rio de Janeiro não recebeu 90% dos caminhões que esperava e todas as grandes cidades reduziram o transporte público à metade. No Paraná, no Sul, duas universidades fecharam as portas. Na sexta-feira a crise se transformara em caos nacional. Os aeroportos já cancelaram voos às dezenas, incluindo alguns internacionais. São Paulo, a maior megalópole e a mais rica do país, lar de 12 milhões de pessoas, se declarou em estado de emergência: horas depois, 99% de seus postos de gasolina ficaram vazios. Em algumas de suas ruas começaram a aparecer entregadores de comida em domicílio a cavalos. Os Estados de Pernambuco e Sergipe também se declararam em emergência logo depois. O aeroporto de Brasília cancelou 40 voos. Uma associação de exportadores de carne anunciou que, com a falta de alimentos, morreriam 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos.
Enquanto isso, em estradas de todo o país ocorriam piquetes de caminhões com os motoristas dentro. Na sexta-feira havia 534 e em um deles, na periferia de São Paulo, estava Ademir Wagenknecht, de 43 anos, 25 deles ao volante de um caminhão. “Às vezes trabalho dez horas e às vezes, 20, e vejo meus filhos três ou quatro dias por mês”, explica. “Um só pneu já é um absurdo de caro, custa 1.800 reais, que é o que recebo para levar cebolas a Santa Catarina. O que me resta se gasto tanto com diesel? Tenho que tirar do meu bolso. Eu segui a profissão do meu pai, que me ensinou o trabalho, mas na época havia muito menos dificuldades.”
Não foram poucos os momentos da crise em que o Governo projetou a imagem de que simplesmente não sabia o que fazer. Não há precedente na história do Brasil para este tipo de problema. A frota de caminhoneiros nunca havia sido tão grande, o Executivo nunca tão impopular (somente 5% da população vê Temer com bons olhos) e, sobretudo, o país não tem prática de taxar o petróleo de modo livre. A norma era que a Petrobras modificasse artificialmente seu valor seguindo indicações políticas, mas quanto Temer chegou ao poder, em maio de 2016, renovou a cúpula dirigente da petroleira e lhe deu liberdade para mudar o sistema de preços. Eles decidiram se basear na oscilação internacional, que não está exatamente baixa ultimamente. Há duas semanas o barril do Brent alcançou 80 dólares (quase 300 reais) pela primeira vez desde 2014. No resto do mundo, as economias emergentes como a brasileira sofrem os vaivéns do dólar, e o real está cada vez mais distante da moeda norte-americana. Ou seja, o preço subiu 50% em um ano e a moeda perdeu 4,3% no último mês. O fósforo e o pavio da bomba.
A princípio Temer tentou ser conciliador. Na quarta-feira se vangloriou de ter convencido a Petrobras a baixar o preço do diesel em 10% em relação ao valor internacional, e o deixar assim durante 15 dias como gesto de boa vontade para negociar. Com isso, fez disparar o medo de que a política voltasse a controlar a Petrobras e as ações da petroleira desabaram pelo menos 14%. Esse único gesto já havia baixado o valor da maior empresa brasileira em 47 bilhões de reais. Na quinta-feira Temer voltou à carga. Comprometeu-se a pagar à Petrobras a diferença entre o valor internacional do diesel e o preço para o consumidor brasileiro. Assim o preço não se alteraria até dezembro. Não bastou. Na sexta-feira Temer voltou a aparecer e, desta vez, quando surgiu na televisão, nas ruas de Brasília se escutou um buzinaço coletivo. Sua solução desta vez foi mais drástica: ameaçou chamar o Exército para desobstruir as estradas.
Alguns piquetes foram se dissolvendo ao longo do fim de semana e Governo prosseguiu com a fórmula de se antagonizar com os caminhoneiros. Entre as acusações: estavam fazendo locaute, ou seja, a paralisação patronal (no Brasil se adapta o termo inglês, lockout), que é ilegal; e também que estavam associados a máfias e criminosos para pressionar a classe política. Ao final, cediu aos pontos principais pedidos pelos grevistas. Não parecia ter muita mais opição. Se a ideia era lançar a categoria à ira da população, não se saiu de todo bem, pelo menos no momento. Claudenislon os incentiva, em seu restaurante vazio de Recife: “Quando fazem manifestação contra a tarifa de ônibus, não vão até o fim? Até abaixar? Entao por mim, eles (os caminhoneiros) deveriam ir até o fim”, diz. “Até o preço do combustível abaixar.”

O CAOS DA GREVE POR CULPA DO (DES)GOVERNO

Caminhoneiros mantêm bloqueios nesta segunda-feira em todo o País

A paralisação dos caminhoneiros entra nesta segunda-feira, 28, no oitavo dia. A categoria ainda mantém bloqueios em todo o País, o que causa o desabastecimento de produtos e combustível nas cidades. Polícias estaduais, Polícia Federal e tropas do Exército negociam a saída dos manifestantes das estradas e fazem escoltas para liberar a saída de caminhões-tanque de refinarias.
Na noite de domingo, 27, o presidente Michel Temer anunciou seis medidas em resposta às reivindicações dos caminhoneiros:
1) A redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel. Isso corresponde aos valores do PIS/Cofins e da Cide, somados. Segundo Temer, o governo irá cortar do orçamento, sem prejuízo para a Petrobras;
2) A garantia de congelamento do preço do diesel por 60 dias. Depois disso, o reajuste será mensal, de 30 em 30 dias;
3) Será editada uma Medida Provisória para a isenção de eixo suspenso em praças de pedágios, tanto em rodovias federais, como nacionais;
4) O estabelecimento de uma tabela mínima de frete, conforme previsto no PL 121, em análise no Congresso;
5) A garantia de que não haverá reoneração de folha de pagamento no setor de transporte de carga;
6) A reserva de 30% do transporte da carga da Conab para motoristas autônomos.
Mais cedo, o Comando Militar do Sul (CMS) do Exército Brasileiro havia afirmado, em um vídeo divulgado em sua página oficial na internet, que espera resolver o “problema” causado com a greve de caminhoneiros na região pela negociação, e não pelo emprego da força. O CMS pede que os caminhoneiros colaborem e afirma que é “necessário que se entenda” que é por meio do diálogo que se chegará a uma solução que beneficie a todos.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, demonstrou preocupação com a paralisação de caminhoneiros. Segundo ele, com o movimento, que completa sete dias, “a economia brasileira está sendo asfixiada”. “Todos estamos na iminência de um grave conflito social”, relatou em comunicado.
O governo vê participação de patrões, empresários do transporte e distribuição na greve. Já foram abertos 37 inquéritos, em 25 Estados, para investigar a prática de locaute. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, 400 multas já foram aplicadas, que juntas somam pouco mais de R$ 2 milhões