sexta-feira, 30 de março de 2018

SEXTA FEIRA SANTA


Significado de Sexta-feira da Paixão

Sexta-feira da Paixão ou Sexta-feira santaé um feriado religioso comemorado pelos cristãos, simbolizando o dia da morte de Jesus Cristo, e faz parte das festividades da Páscoa, que simboliza a ressurreição do Messias.
A sexta-feira da Paixão é considerada uma data móvel, ou seja, não possui um dia específico para ser comemorado anualmente. Por regra, deve ser celebrada na sexta-feira que precede o domingo de Páscoa. 
De acordo com a tradição, para se definir o dia em que é celebrada a sexta-feira santa, considera-se a primeira sexta-feira de lua cheia após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) ou equinócio de outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a sexta-feira da Paixão pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril.
Após a definição da data da sexta-feira santa, outras comemorações são estabelecidas, como o domingo de Páscoa, a quarta-feira de Cinzas (primeiro dia da Quaresma) e o Carnaval.
De acordo com o cristianismo, a Sexta Feira Santa é um de reflexão sobre o sacrifício de Jesus na cruz. Para os católicos, tradicionalmente, a sexta-feira da Paixão é um dia de rituais e penitências, como o jejum ou a abstinências de prazeres mundanos.
É comum ver reconstituições, encenações, homenagens e outras formas de representações artísticas de como teriam sido os últimos momentos de vida de Jesus Cristo, seu julgamento, crucificação e ressurreição do "mundo dos mortos".

UMA FELIZ SEXTA FEIRA SANTA À TODOS

quinta-feira, 29 de março de 2018

LULA, HOJE, JÁ ESTA ENQUADRADO NA FICHA SUJA? PELO JULGAMENTO DO TRF4, SIM!

Lula e as eleições: um candidato preso ou inelegível desde já? (Fonte: EL PAÍS)

Depois da prisão confirmada no TRF-4, petista pode ter a candidatura impugnada.

Brechas jurídicas podem garantir campanha que favoreça um eventual plano B do partido

condenação de Luiz Inácio Lula da Silva no TRF-4 por conta do  caso do triplex do Guarujá abre um cenário bastante confuso em relação às eleições de 2018. Os caminhos que o pleito poderá seguir, se o PT mantiver a candidatura de Lula, são muitos: vão da simples impugnação e substituição do petista por um outro candidato do partido até uma possível nova eleição ao final de todo o processo, passando por uma campanha feita por um candidato preso ou por um segundo turno disputado por um terceiro candidato mais votado. Tudo depende de quando as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão tomadas e, também, de como caminharão os recursos do ex-presidente nas instâncias superiores da esfera criminal, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). À condenação confirmada nesta segunda pelo TRF-4 ainda cabe recurso, ou seja, ainda há prazos para esgotar a defesa do ex-presidente até o veredito final. Há, também, o julgamento do habeas corpus solicitado por Lula no Supremo, que irá ao plenário da Corte no próximo dia 4. Até lá, crescem as especulações sobre o destino pessoal e político do ex-presidente.
O Partido dos Trabalhadores (PT) já declarou inúmeras vezes que não tem um plano B para Lula. O argumento oficial é que lançar um nome que não o dele seria fazer o jogo dos que trabalharam pelo "processo de golpe", iniciado no impeachment de Dilma Rousseff e terminado com a retirada de Lula da competição. Mas mantê-lo como candidato, mesmo após a condenação em segunda instância (que o enquadra na Lei da Ficha Limpa), é também uma estratégia política. A aposta é que quanto mais ele se mantiver na campanha, mais seria possível transferir seus votos para um candidato substituto, caso fosse necessário. No último Datafolha, divulgado no final de janeiro, Lula aparece com até 37% das intenções de voto. Fernando Haddad, seu coordenador de campanha, tem 3% —segundo os jornais nacionais, Haddad, que não sairá candidato ao Governo ou ao Senado por São Paulo, já pede bênção aos caciques petistas para disputar a Presidência.  
Mas a manutenção de Lula na corrida eleitoral também é um sinal de que o partido tem esperanças em relação aos prazos da Justiça. Caso tudo corra de forma favorável ao ex-presidente, ainda é possível não só que ele faça campanha, ainda que preso, mas que também tome posse, explica o professor de direito eleitoral da FGV-SP e do Mackenzie, Diogo Rais. A pedido do EL PAÍS, ele explica quais os possíveis cenários eleitorais para o petista a partir de agora.

O que é a Lei da Ficha Limpa?

A Lei complementar 135, de 4 de junho de 2010, conhecida popularmente como Lei da Ficha Limpa, alterou a Lei complementar 64, de 18 de maio de 1990, aumentando as hipóteses de inelegibilidade eleitoral, os prazos desta inelegibilidade e permitindo que a regra fosse aplicada antes que se esgotassem todos os recursos judiciais a que um réu tem direito. Ela tornou possível que o TSE negue a candidatura de candidatos que tenham uma condenação em um órgão colegiado, como é o TRF-4.

Como isso pode afetar Lula?

A Lei estabelece que não basta apenas a condenação no órgão colegiado para alguém seja proibido de ser candidato. É preciso que o TSE aceite que ele não pode ser candidato. "Existem duas estruturas diferentes. Uma é a estrutura judicial criminal, que é por onde se desenvolve o processo do ex-presidente [em relação ao caso do triplex]. E a outra é a estrutura judicial eleitoral, por onde tramita o pedido de registro de candidatura", explica o professor Diogo Rais. "No nosso sistema, só quem é competente para dizer quem é elegível é a Justiça eleitoral", ressalta ele.
Isso significa que o PT poderá, sim, apresentar o pedido de registro da candidatura do ex-presidente no TSE, mesmo que Lula esteja preso. Depois que isso for feito pelo partido, outros candidatos, partidos políticos, coligações e o Ministério Público Eleitoral têm um prazo de até cinco dias para impugná-la, em uma petição fundamentada em provas. Quem decide se autoriza ou não a candidatura é o TSE. E, enquanto a decisão não acontece, Lula poderá continuar com a campanha. Segundo o professor, em geral, a decisão do tribunal eleitoral acontece em cerca de 30 dias. E, muito provavelmente, ela deverá ser no sentido de impedir a candidatura, já que a inelegibilidade de pessoas condenadas por tribunais colegiados é algo pacificado no STF.

Se a impugnação é quase certa, qual o motivo de mantê-lo candidato?

É aqui que entra a estratégia política. Segundo o calendário eleitoral desta eleição, os partidos e coligações podem registrar seus candidatos até as 19h de 15 de agosto. No dia seguinte, 16, já será permitido o início da campanha, com comícios, carreatas, distribuição de material gráfico e propaganda gratuita na Internet. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão terá início em 31 de agosto (37 dias antes das eleições).
Vamos supor que os prazos médios que costumam vigorar no TSE continuem os mesmos para essa situação. Se o PT registrar a candidatura de Lula no último dia possível (15), as impugnações ocorrem até 20 de agosto e o TSE toma sua decisão em até um mês, ou seja, até 20 de setembro. Lula terá tido mais de 30 dias de campanha. Isso viria a ser útil não só se, ao final, ele acabar candidato. Mas também caso ele precise lançar mão de um substituto: Lula funcionaria como um excelente cabo eleitoral.

Mas e se ele estiver preso, poderá fazer campanha?

Sim, mesmo preso ele poderá fazer campanha, explica o professor de direito eleitoral. "A Constituição só proíbe a campanha da pessoa condenada já em última instância", ressalta ele. Isso porque pessoas com sentenças transitadas em julgado perdem o direito político, ou seja, a capacidade de votar e de ser votado. "A Constituição fala que o preso que tem recurso não deveria nem ser preso. Acontece que o Supremo um tempo atrás passou a interpretar a Constituição dizendo que ela autoriza a prisão já a partir da segunda instância. Mas o Supremo não se manifestou sobre este outro artigo, que é o da suspensão política", explica ele. Nas eleições de 2016,  um candidato a vereador de Ibatiba, no Espírito Santo, fez campanha enquanto estava detido por improbidade administrativa e crimes de corrupção. Beto da Saúde (PSD) foi, inclusive, o mais votado da cidade e ocupa o posto atualmente.

E o que acontece se o TSE decidir que ele não pode ser candidato?

Tudo depende de quando essa decisão acontecer, explica o professor. Existem alguns caminhos possíveis:
  1. Se acontecer antes dos últimos 20 dias da campanha (até 17 de setembro): O PT teria um prazo de dez dias, após a a decisão do TSE, para registrar uma nova candidatura
  2. Se acontecer entre os últimos 20 dias da campanha e o primeiro turno: o PT não poderia indicar um candidato e ficaria sem um nome na campanha
  3. Se acontecer quando (e se) Lula estiver no segundo turno: o PT também não poderia substituí-lo e o terceiro candidato mais votado no primeiro turno disputaria o segundo turno
  4. Se acontecer depois do segundo turno e ele for eleito: a chapa inteira seria cassada e novas eleições, convocadas

Mas sempre existe um porém...

Antes de tudo isso acontecer, o ex-presidente Lula ainda pode lançar mão de um outro recurso: o chamado 26-C, uma referência ao artigo de mesmo número e letra na Lei da Ficha Limpa. Após a condenação no TRF-4, o ex-presidente pode apelar ao STF e ao STJ para rever a decisão que o condenou em segunda instância. Junto a esses recursos, a defesa pode apresentar um pedido de liminar, com base neste artigo, que bloquearia a ação do TSE em relação à candidatura de Lula até que o processo dele seja julgado nesta instância. 
"O recurso do 26-C permite que a defesa pergunte para o tribunal: 'Tem alguma chance desse sujeito ser absolvido?' Se o STF ou o STJ achar que sim, dará uma liminar que autoriza a continuidade do registro da candidatura. É como se o tribunal mandasse uma cartinha para o TSE dizendo que não tem certeza se ele vai ser condenado ou não, então ele pode tocar a candidatura dele", explica o professor Diogo Rais.
Caso esse seja o entendimento do STF ou do STJ, o recurso sobre a condenação de Lula ganha prioridade neste tribunal. Ele precisa ser votado antes de todos os outros processos, com exceção de mandados de segurança e habeas corpus, que são medidas judiciais urgentes. Isso trancaria a pauta do tribunal, explica o professor. Por isso, a decisão final sairia rapidamente. Provavelmente antes mesmo do final da campanha.
Isso pode implicar em dois cenários
  1. Lula ser definitivamente absolvido das acusações relacionadas ao triplex, ficar livre e poder concorrer as eleições normalmente.
  2. Lula ser definitivamente condenado, ser preso e perder os direitos políticos.

O AMIGO DE AÉCIO NEVES, ZEZÉ PERRELLA É UM TRAFICANTE

Tráfico e futebol: no rastro da cocaína a bordo do helicóptero dos Perrella (EL PAIS)

Investigação sobre presidente eleito da Ferroviária capixaba, preso em flagrante por tráfico, mostra ligações com quadrilha envolvida no transporte da droga apreendida em 2013

Preso em flagrante por tráfico internacional de drogas em 6 de dezembro do ano passado, o então presidente eleito do clube de futebol capixaba Desportiva Ferroviária, Edney José da Costa, tinha ligação com a quadrilha envolvida no transporte dos 445 quilos de cocaína encontrados no helicóptero do cartola do Cruzeiro Esporte Clube e senador Zezé Perrella (MDB-MG), de acordo com investigação da Polícia Federal (PF). Denúncia recente do Ministério Público Federal (MPF) contra Edney tornou pública a informação de que um helicóptero carregado com droga pousou no Espírito Santo em agosto de 2013, apenas três meses antes do flagrante na aeronave dos Perrellas, em novembro daquele ano. “Foi o mesmo grupo que organizou os eventos de agosto e novembro de 2013. Uma das diferenças foi a troca do helicóptero e de um dos pilotos”, afirmou o delegado da PF Leonardo Damasceno em entrevista concedida por e-mail.
De acordo com o inquérito da PF capixaba, que ainda não foi concluído e está sob sigilo, Edney seria o responsável pela logística do transporte marítimo da droga enviada a Portugal, pelo porto de Vila Velha, em agosto. A polícia acredita que a cocaína apreendida no helicóptero dos Perrellas também seria escoada nesse porto, com o mesmo destino. “Com o flagrante ocorrido em novembro de 2013, em Brejetuba/ES – Afonso Cláudio/ES, a droga não chegou à(s) pessoa(s) que a colocaria(m) no navio, o que ocorreria, provavelmente, em Vila Velha/ES, onde fica o terminal de Containers do porto de Capuaba”, disse o delegado.
O presidente eleito da Desportiva Ferroviária foi flagrado em dezembro do ano passado com 253 quilos de cocaína, que também iriam para Portugal em um contêiner carregado de milho. Com ele estavam outras cinco pessoas, incluindo o dono do sítio onde o helicóptero do senador Zezé Perrella pousou em 2013, o empresário de futebol Elio Rodrigues.
De acordo com a denúncia do MPF, os dois, em parceria com Jincley Caetano, eram os encarregados da logística portuária para o tráfico internacional de drogas. O MPF afirma que eles também estariam envolvidos no transporte de outras três cargas de cocaína apreendidas em 2017 antes de elas chegarem ao porto

TEMER, UM CORRUPTO ESCONDIDO POR TRÁS DO PODER SERÁ CANDIDATO À REELEIÇÃO

Exclusivo: Temer assume candidatura à Presidência

O presidente da República, Michel Temer, está definitivamente decidido a defender seu legado e reputação na campanha eleitoral. A opção pela busca da reeleição é recente – “de um mês e meio para cá”, disse Temer em entrevista exclusiva à ISTOÉ concedida na quarta-feira 21, no Palácio da Alvorada. Até então, ele vislumbrava um futuro mais prosaico: voltar para casa, cuidar da família, da mulher Marcela e do filho caçula Michelzinho, deixando de vez a política. A guinada de 180 graus de opinião ocorreu diante da perspectiva de adversários políticos partirem à corrida eleitoral deste ano com o propósito de atacá-lo moralmente e desconstruir o que ele fez. “No Brasil, sempre foi assim: quando um governo substitui outro, quer acabar com o que o governo anterior deixou”, afirma. Temer almeja outro destino para ele e para o País. No que chama de “legado”, lista conquistas como o teto de gastos, a reforma trabalhista, a queda dos juros e da inflação a níveis historicamente nunca alcançados e até a não aprovada reforma da Previdência.
São essas “transformações” que o presidente quer levar adiante ou ao menos empunhar como bandeira na “tribuna” eleitoral. As idéias estão condensadas num programa intitulado “Ponte para o futuro 2”. Ainda em gestação por um grupo de intelectuais do MDB e pela Fundação Ulysses Guimarães, trata-se de uma versão atualizada da proposta apresentada quando ele era vice-presidente, como sugestões partidárias para o País

JÁ ERA ESPERADO A REAÇÃO DO BOLSONARO, O HOMEM DA BAIONETA

Bolsonaro diz que tiros em ônibus partiram dos próprios petistas

O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência, negou que tenha incentivado ataques à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sugeriu que os tiros que atingiram dois ônibus da comitiva, anteontem, no interior do Paraná, teriam partido dos próprios petistas.
“É tudo mentira. Está na cara que alguém deles deu os tiros. A perícia deverá ficar pronta entre hoje (ontem) e amanhã (hoje) e vai apontar a verdade”, disse o deputado no fim do dia, em Ponta Grossa (PR).
Não foi a única menção do presidenciável do PSL ao episódio. Pela manhã, logo depois de desembarcar no aeroporto de Curitiba, Bolsonaro já havia ironizado os ataques. “Lula quis transformar o Brasil num galinheiro, agora está por aí colhendo ovos por onde passa”, disse, discursando em cima de um carro de som.
Bolsonaro também ironizou a possibilidade de prisão de Lula, condenado em segunda instância na Lava Jato. “Não quero ele na cadeia. Quero ele em cana. Ele não gosta tanto de cana, vai levar cana.” O pré-candidato foi carregado nos braços pelos manifestantes da área de desembarque até o carro de som que o aguardava na porta do aeroporto. Durante este trajeto, ele recebeu um boneco do ex-presidente, contra o qual ele simulou agressões.
Bolsonaro passou por Curitiba no mesmo dia em que Lula encerrou, também na cidade, sua caravana por Estados do Sul. Os dois pré-candidatos ao Palácio do Planalto, no entanto, não se encontraram.
No início da noite, cerca de 200 manifestantes contrários à presença de Lula em Curitiba realizaram um protesto pelas ruas da cidade. O grupo caminhou até encontrar uma barreira policial ao lado da Praça Santos Andrade, onde o ex-presidente faria o seu discurso.

MAIS UM LARÁPIO A SORRIR DA CARA DO POVO BRASILEIRO

Ministro do STF autoriza prisão domiciliar a Maluf

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta quarta-feira (28) que o deputado Paulo Maluf (PP-SP) cumpra prisão domiciliar.
Ele está preso na Papuda, em Brasília, desde dezembro. 
Na decisão, Toffoli afirma que a defesa de Maluf apresentou documentos que comprovam que o deputado "passa por graves problemas relacionados à sua saúde no cárcere".
O ministro destaca que a imprensa noticiou nesta manhã que Maluf foi internado às pressas na noite de terça.
Toffoli determina que a defesa de Maluf junte aos autos o laudo médico do hospital em que o político está internado. 
O magistrado remeteu o caso para ser analisado pelo plenário do STF. 
REGIME FECHADO
Em maio de 2017, Maluf foi condenado pela primeira turma do STF a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por crimes de lavagem de dinheiro. Ele também foi condenado à perda do mandato.
De acordo com a denúncia, enquanto era prefeito de São Paulo (1993 a 1996), Maluf ocultou e dissimulou dinheiro desviado da construção da avenida Água Espraiada (atualmente chamada de avenida Roberto Marinho).
Em dezembro, o ministro Edson Fachin, do STF, determinou que Paulo Maluf comece a cumprir pena em regime fechado e perca o mandato de deputado federal.
O ministro já havia sido sorteado relator do caso enquanto estava na primeira turma, antes de mudar de colegiado por causa da Lava Jato.
O deputado recorreu, mas perdeu.
Depois que o deputado começou a cumprir a pena, no presídio da Papuda, em Brasília, Fachin negou pedido da defesa para que ele cumprisse prisão domiciliar.

quarta-feira, 28 de março de 2018

QUEM NÃO TEM PEIXE COME CARNE. E DAÍ?

(Foto: Mais Pajeú) - Na semana Santa, geralmente alguns órgãos públicos, como prefeituras, destinam a população "Peixes" para que a tradição saudável de se alimentar na Quaresma, que é o período entre a quarta-feira de cinzas, após o Carnaval, e a Sexta-feira Santa está na visão de todos os cristãos desde muito tempo. E para relembrar o jejum de Cristo, foi estabelecida a restrição à carne vermelha aos fiéis em todas as quartas e sextas-feiras. É uma velha tradição mantida pela fé.
Em Tuparetama, neste período, o Prefeito de Tuparetama-PE, num ato mais político de que religioso, doa "CARNE" aos munícipes, com recursos destinados pela CONAB. 
No seu discurso político, o Prefeito afirma que desde o ano passado fez o cadastro na CONAB e para lá foi com o Deputado José Humberto (Estadual), com o fito unicamente de transpor à população de que seus candidatos são os responsáveis por essa ação e não a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB.
De qualquer forma os beneficiados terão sua alimentação garantida com essa carne distribuída e adquirida com recursos da CONAB, onde muitos terão um "caldinho" para temperar seu feijão, o que será salutar para aqueles inseridos na dádiva. 
Toda Ação em nome do povo é válida e para os menos abastados, não será pecado nem muito menos gula, fato de que aqueles que não detém uma condição digna de vida e, no Brasil, como de costume, a plebe sempre será manobrado na mão de políticos que mais se assemelham a Judas Iscariotes do que a Jesus. 
Noutra ponta da matéria divulgada pela rede social Facebook, dá-se conta de que todos os agricultores que estiverem cadastrados no PAA (Programa de Aquisição de Documentos), quando da entrega do produto (carne), receberão imediamente (palavras dele, o Prefeito) os valores correspondentes e que, segundo o mesmo, com ótimos preços.
Se você quer assistir o ato mais político do que social do Prefeito Sávio Torres (tá no facebook), segue o endereço: http://m.facebook/story.php?story_fbid=757679504431355&id=247886368744007.






UMA "PEC" PARA REGULAR O QUE JÁ FOI DECIDIDO PELO SUPREMO

PEC para regular prisão em segunda instância ganha força na Câmara

O deputado Alex Manente (PPS-SP) superou 171 assinaturas necessárias e protocolou nesta terça-feira, 27, a proposta que inclui na Constituição a possibilidade de prisão de réu condenado em segunda instância. A proposta teve o apoio, em sua maioria, de parlamentares do PSDB, DEM, MDB, PSB e PDT, além de aliados tradicionais do governo Michel Temer, como PP, PSD, PTB, PR, e PRB.
Manente conseguiu 190 assinaturas após o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância, defender, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, a aprovação da emenda. Na noite de segunda-feira, 26, eram 50. As assinaturas terão de ser validadas pela Secretaria-Geral da Mesa. “Isso (o comentário de Moro) deu um impulso nas assinaturas”, disse.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) propõe a substituição do artigo da Constituição em que diz que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (Art. 5, inc. LVII da Constituição Federal de 88por “ninguém será considerado culpado até a confirmação de sentença penal condenatória em grau de recurso”. Para Manente, a última possibilidade de reversão de mérito da condenação é a segunda instância, não tribunais superiores.
Em 2016, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 5, a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, mas o tema pode ser revisto pela Corte.
Argumentos
“Assinei porque acho que a regra é essa. O Supremo rever isso por causa de um caso é ruim. Pouco importa se o Lula vai ser preso ou não”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). “Se precisa mudar a Constituição, é porque a prisão em segunda instância é ilegal”, afirmou o deputado Jorge Solla (PT-BA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MAIS CRUEL DITADOR DA ATUALIDADE SE ENCONTRARÁ COM O PIOR PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, SEGUNDO PESQUISAS

Kim Jong Un recebido com grande pompa na China antes de reunião com Trump

O líder norte-coreano Kim Jong Un foi recebido com grande pompa em Pequim em sua primeira visita – secreta – a China, um sinal da vontade de aproximação entre dois aliados históricos antes da reunião de cúpula prevista entre o dirigente de Pyongyang e o presidente americano Donald Trump.
Em sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o poder no fim de 2011, Kim e sua esposa compareceram a uma cerimônia solene e a a um banquete oferecido em sua homenagem no Grande Palácio do Povo na Praça Tiananmen (Paz Celestial).
Após um dia e meio de incerteza, a agência de notícias oficial da China, a Xinhua, confirmou nesta quarta-feira a visita de Kim Jong Un a Pequim, quando ele já havia retornado a seu país em uma viagem de trem.
“Sem dúvida, minha primeira visita ao exterior deveria ser à capital chinesa”, disse Kim, de acordo com declarações divulgadas pela agência oficial norte-coreana KCNA.
“Isto era meu dever solene, sendo alguém que deve cuidar e manter as relações RPDC-RPC através das gerações” completou.
De acordo com a Xinhua, Kim se declarou disposto a reunir-se com o presidente Trump após vários meses de ameaças entre os dois países pelo programa nuclear norte-coreano, situação que provocou o temor de um conflito.
O encontro de cúpula foi anunciado por fontes sul-coreanas e americanas, mas não havia sido confirmado por nenhuma fonte norte-coreana. Seul afirma que a reunião pode acontecer no fim de maio, mas ainda não foram anunciados o local e a data.
– ‘Boa vontade’ –
O líder norte-coreano, que nos últimos anos ordenou uma série de testes nucleares e disparos de mísseis com capacidade para atingir o território dos Estados Unidos, se pronunciou de modo favorável à desnuclearização da península coreana.
“Nossa posição constante é de compromisso com a ‘desnuclearização’ da península coreana, conforme a vontade do ex-presidente Kim Il Sung e do ex-secretário-geral Kim Jong Il”, predecessores – avô e pai – de Kim Jong Un.
“A questão da ‘desnuclearização’ da península coreana pode ser resolvida se a Coreia do Sul e os Estados Unidos responderem aos nossos esforços com boa vontade, criarem uma atmosfera de paz e estabilidade, enquanto tomam medidas progressivas e simultâneas para a realização da paz”, disse Kim durante a visita.
A Coreia do Sul informou no mês passado que Pyongyang estaria disposta a abandonar o programa nuclear em troca de garantias americanas em termos de segurança. Os testes nucleares e balísticos norte-coreanos estão suspensos.
Em Washington, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, revelou que Trump recebeu uma mensagem de Xi Jinping sobre as reuniões com Kim Jong Un.
“Vemos esta evolução como uma nova prova de que nossa campanha de máxima pressão está criando o ambiente apropriado para um diálogo com a Coreia do Norte”, declarou.
– Kim, em traje ao estilo Mao –
A TV estatal chinesa CCTV exibiu imagens de Kim e Xi apertando as mãos diante das bandeiras dos dois países, acompanhados de suas esposas. O chefe Estado chinês e seu convidado, vestido com um traje ao estilo Mao, escutaram os hinos nacionais dos dois países e passaram a tropa em revista.
A visita foi revelada na segunda-feira à noite pela imprensa japonesa, que informou a chegada de um alto dirigente norte-coreano a Pequim, sem a certeza absoluta de que a pessoa era Kim Jong Un.
A imprensa estatal chinesa não confirmou a notícia, provavelmente à espera do retorno de Kim a seu país.
“Tive conversas bem sucedidas com o secretário-geral Xi Jinping sobre o desenvolvimento de relações entre as duas partes e os dois países, nossas respectivas situações domésticas, a manutenção da paz e da estabilidade na península coreana e outros temas”, disse Kim durante o banquete, de acordo com a Xinhua.
Xi Jinping elogiou a amizade entre os dois países, forjada durante a guerra da Coreia (1950-1953).
“É uma escolha estratégica e a única boa escolha possível entre os dois países, com base na história e na realidade”, disse.
Xi aceitou um convite para visitar a Coreia do Norte, segundo a agência norte-coreana KCNA.
A visita de Kim Jong Un a Pequim representa um apoio à diplomacia chinesa, que parecia marginalizada desde o anúncio da reunião de Kim e Trump.
O líder norte-coreano não se reunira com o presidente chinês desde a sucessão de seu pai, Kim Jong Il, falecido há seis anos.
Nos últimos anos, as relações bilaterais ficaram tensas diante do crescente apoio de Pequim às sanções econômicas da ONU contra os programas nuclear e balístico de Pyongyang.
Antes do encontro com Donald Trump, Kim Jong Un se encontrará com o presidente sul-coreano Moon Jae-in no fim de abril na zona desmilitarizada que separa os dois países.

O PODER DO CORRUPTO AÉCIO NEVES. SENADO DA REPÚBLICA, UM ANTRO DE DESMANDOS NUM LOBBY JAMAIS VISTO

O ocaso do promotor que incomodava Aécio e Perrella

Após colecionar desafetos, Eduardo Nepomuceno foi afastado de investigações de corrupção e desvios envolvendo mandachuvas da política mineira

Um ano atrás, o promotor Eduardo Nepomuceno de Souza recolhia pastas e objetos pessoais em uma despedida sem cerimônias do cargo que ocupou ao longo de 14 anos no Ministério Público de Minas Gerais. Acusado de retardar o andamento de processos, ele foi banido da promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MP estadual mineiro e deslocado para a área criminal. Agora, em vez de fiscalizar as contas do Estado e apurar suspeitas de corrupção, lida com processos de homicídio no Tribunal do Júri. “Meu trabalho na promotoria [do Patrimônio Público] incomodava muita gente”, diz Nepomuceno, lotado em uma sala acanhada na sede do MP em Belo Horizonte.
Parte do incômodo a que ele se refere veio à tona em maio de 2014, quando o senador Zezé Perrella (MDB) subiu à tribuna do Senado para demonstrar revolta contra o que chamou de “perseguição implacável” do promotor. Uma semana antes, o parlamentar havia ido pessoalmente à corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para se queixar de Nepomuceno. De 2003 a 2014, o promotor abriu seis processos e instaurou cinco inquéritos contra o senador, a maioria deles para investigar contratos entre empreendimentos da família Perrella e o Governo mineiro, sobretudo durante a gestão de Aécio Neves (PSDB).

PORQUÊ TANTA VIOLÊNCIA?

Dois ônibus da caravana de Lula são atingidos por quatro tiros no Paraná

LARANJEIRAS DO SUL, PR (FOLHAPRESS) - Dois dos três ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atingidos por quatro tiros na noite desta terça-feira (26), no Paraná.
Um dos veículos, que era ocupado por jornalistas e era o último do comboio, teve duas perfurações na lataria —dos dois lados. Outro tiro atingiu de raspão um dos vidros.
O outro ônibus atingido por um tiro levava convidados e estava no meio da comitiva —onde geralmente segue o veículo do ex-presidente.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a caravana foi "vítima de uma emboscada".
O ataque ocorreu na saída da cidade de Quedas do Iguaçu, no Paraná, quando a caravana seguia para Laranjeiras do Sul.
O coordenador da caravana, Márcio Macedo, informou que ainda vai apurar detalhes do ataque, mas já disse que se algo acontecer ao ex-presidente ou a qualquer integrante da comitiva "será responsabilidade" do presidente Michel Temer, do ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, e do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
O trecho do Paraná foi o único em que a caravana não foi escoltada por policiais militares. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os ônibus foram acompanhados pela Polícia Militar estadual e pela Polícia Rodoviária Federal.
Gleisi disse que, após o ataque desta terça, os organizadores procuraram Jungmann pedindo reforço. Eles também registraram boletim de ocorrência.
Um dos pneus do ônibus que levava os jornalistas foi ainda furado por ganchos de metal pontiagudo lançados na estrada por opositores do ex-presidente.
A caravana do petista tem sido alvo de protestos em praticamente todas as cidades pelas quais passou nos últimos dias, na região Sul.
No domingo (25), em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, manifestantes contrários ao petista receberam os ônibus com ovos e pedras —a janela da frente do ônibus em que estava Lula acabou quebrada. Mais tarde, enquanto o petista falava ao público, o palanque voltou a ser alvo de ovos.
​HELICÓPTERO
A Polícia do Paraná negou, nesta terça (27), pedido da coordenação da caravana para aterrissagem de um helicóptero no campo da PM (Polícia Militar) da cidade de Quedas do Iguaçu, onde o petista participou de um evento sobre reforma agrária.
A solicitação foi recusada pelo responsável pelo comando Regional da Polícia Militar do Paraná, em Cascavel, comandante Washington Lee Abe, que assumira provisoriamente a PM de Quedas do Iguaçu.
Esse é o mesmo coronel que causou polêmica ao criticar publicamente a comoção em torno no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
Com a recusa do coronel, a organização da caravana teve que pedir autorização a um centro de exposições — e obteve. Mas, como as fortes chuvas impediram a decolagem do helicóptero, Lula teve que embarcar em um avião para pouso na cidade de Pato Branco, vizinha a Quedas do Iguaçu.
A assessoria da PM afirmou que Lula não pousou em Quedas do Iguaçu devido ao mau tempo.