
Segundo informações nos carreado por pessoas politicamente influente de São José do Egito, na terça-feira passada, o Prefeito convidou o Sindicato dos representantes da Educação no município, juntamente com os supervisores e Vereadores, para esclarecimentos sobre os atrasos no pagamento. Na tentativa de obter reais informações, o Vereador Tadeu do Hospital, interpelou a Secretaria de Educação, Senhora Roseane Borja, inclusive fomentando de que o número de contratados pela pasta possivelmente estaria levando-a a não cumprir com os compromissos de gestão financeira pela Secretaria de Educação, gerando os problemas ora desagregadores e descredibilizando a gestão como um todo.
Num surto de pura irracionalidade política, a Secretária de Educação lastreou garganta afora de que "não daria respostas a um analfabeto", esquecendo-se ela, que o Vereador, constitucionalmente, tem o "dever" de fiscalizar e negar-lhes informações tipifica-se como crime. O vereador, por exercer a fiscalização dos atos do Executivo, tem o
direito de pedir informações ao prefeito. E este tem o dever de
prestá-las, sob pena de ser responsabilizado por violar o artigo 5º,
inciso XXXIII, da Constituição Federal. Além do mais, codifica o Decreto 201/67 as possibilidades para informações e neste contexto, a autoridade coatora (Prefeitura) exerce função ligada ao cumprimento da
norma constitucional, não lhe assistindo o direito de inviabilizar as
informações pretendidas pelo edil, que é eleito pelo povo.
Realmente se "eleva" divergentimente das demais gestões já realizadas pelo atual Prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares, o novo mandato que ora desempenha em relação aos anteriores, numa avalanche de "erros" cometidos pela Administração, onde a avaliação "popular da Rua da Baixa" deixa desacreditado o governo mediante "egos" existentes e "erros" consistentes praticados pelo Executivo, ai entendido no conjunto administrativo.
O blog, inclusive, já publicou uma matéria de punho de Cláudio Soares sobre a "saída" da Secretária, que era "quase" certa e não se concretizou, permanecendo até então e desconsiderando o Vereador que tem o dever de fiscalizar, tachando-o de analfabeto e complicando ainda mais a relação entre o Legislativo e o Executivo.