segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

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Câmara deve votar até março de 2018 projeto que limita 'supersalários', diz Maia

Pela Constituição, um servidor não pode receber acima do valor equivalente ao pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal, que atualmente é de R$ 33.763.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (18) que a Casa deverá votar o projeto para limitar os "supersalários" do funcionalismo público até março do ano que vem. Segundo ele, o texto "não vai agradar a todos".
No final do ano passado, o Senado aprovou um pacote com três projetos para coibir o pagamento de salários acima do teto constitucional, que é de R$ 33.763, valor equivalente ao pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Reportagem do jornal “O Globo”, publicada no domingo (17), mostrou que 71,4% dos magistrados dos Tribunais de Justiça (TJs) dos 26 estados e do Distrito Federal recebem acima desse teto.
“Dialogando, sem conflito, acho que no primeiro trimestre, depois do Carnaval, vai ter condição no final de fevereiro, início de março, de votar a matéria. [...] Certamente, [o texto] não vai agradar a todos, mas vai agradar principalmente a sociedade brasileira", afirmou Maia.
O que acontece em alguns casos é que determinados auxílios, como moradia e alimentação, não são considerados na conta do teto constitucional, mas as regras variam de estado para estado.
Segundo Maia, o projeto vai padronizar o que deve ser considerado remuneração e o que será enquadrado como verba indenizatória.
“Até o final de fevereiro, início de março, a gente vai votar o texto e vai limitar os salários e benefícios e deixar claro isso. [...] Nós vamos conseguir construir um texto que respeite o que é remuneração e o que é verba indenizatória, para que fique claro e não aconteça mais o que vem acontecendo muitas vezes, onde há uma extrapolação daquilo que é verba indenizatória", declarou.