Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma
Rousseff e de seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas e por
unanimidade no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB
questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de
contas apresentadas por Dilma, que teria recebido recursos do esquema de
corrupção investigado na Lava Jato. Segundo entendimento do TSE, a prestação
contábil da presidenta e do vice-presidente é julgada em conjunto.
A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que
todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi
documentado e monitorado. A defesa do presidente Michel Temer sustenta que a
campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De
acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no
pagamento dos serviços.
Composição do TSE
O TSE é formado por sete ministros, dois oriundos do Supremo Tribunal
Federal, Gilmar Mendes e Luiz Fux; dois do Superior Tribunal de Justiça, Herman
Benjamin e Napoleão Nunes Maia Filho; e dois da advocacia, Luciana Lóssio e
Henrique Neves. Nos próximos dois meses, termina o mandato de Neves e Luciana,
que serão substituídos. O presidente Michel Temer já indicou para ocupar a vaga
de Henrique Neves o advogado Admar Gonzaga, mais votado na lista tríplice
enviada pelo STF.