PF faz megaoperação contra fraudes em recursos para enchentes em Pernambuco
Viaturas foram vistas no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo executivo estadual (Fonte: JC ONLINE)
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A Polícia Federal (PF) em Pernambuco
realiza uma megaoperação na manhã desta quinta-feira (9) para
desarticular um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos do
governo Estadual. De acordo com os investigadores, verba pública
destinada para a reconstrução de cidades arrasadas por fortes chuvas no Estado
foi desviada por criminosos. Viaturas da corporação foram vistas em
prédios públicos como na sede do executivo estadual, o Palácio do Campo
das Princesas, e da Vice-Governadoria. A Casa Militar é o principal alvo
dos agentes. Quinze mandados de prisão temporária foram expedidos pela
Justiça.
A movimentação começou logo no início da manhã. Na Operação denominada de "Torrentes", os agentes investigam crimes de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de funcionários públicos. A Secretaria da Casa Militar é o principal alvo da Polícia Federal que começou as investigações em 2016. De acordo com a apuração dos policiais, até R$ 450 milhões, que foram depositados pela União, na "Operação Reconstrução", para a assistência de vítimas das enchentes de junho de 2010 na Mata Sul de Pernambuco, podem ter sido desviados. Há suspeita, ainda, de que dinheiro liberado para vítimas de enchentes das chuvas de maio deste ano, na "Operação Prontidão" também foram desviados.
Para o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, foi designada uma equipe do Comando de Operações Táticas (Coti), considerada a elite da Polícia Federal. Segundo as investigações, os funcionários da Casa Militar direcionavam contratos de licitação para grupos de empresários, em troca de propina. A investigação começou depois de um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que acompanha a operação desta quinta-feira. De acordo com a CGU, há ainda indícios de superfaturamento e inexecução de contratos.
A movimentação começou logo no início da manhã. Na Operação denominada de "Torrentes", os agentes investigam crimes de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de funcionários públicos. A Secretaria da Casa Militar é o principal alvo da Polícia Federal que começou as investigações em 2016. De acordo com a apuração dos policiais, até R$ 450 milhões, que foram depositados pela União, na "Operação Reconstrução", para a assistência de vítimas das enchentes de junho de 2010 na Mata Sul de Pernambuco, podem ter sido desviados. Há suspeita, ainda, de que dinheiro liberado para vítimas de enchentes das chuvas de maio deste ano, na "Operação Prontidão" também foram desviados.
Para o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, foi designada uma equipe do Comando de Operações Táticas (Coti), considerada a elite da Polícia Federal. Segundo as investigações, os funcionários da Casa Militar direcionavam contratos de licitação para grupos de empresários, em troca de propina. A investigação começou depois de um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que acompanha a operação desta quinta-feira. De acordo com a CGU, há ainda indícios de superfaturamento e inexecução de contratos.