Enem terá detectores de metal em todos os banheiros
O Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) deste ano terá disponíveis 67 mil detectores de metal, um
para cada 100 participantes. Em 2016, a relação era de um detector para 110
participantes. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), esse número garante a vistoria dos participantes na
entrada e na saída de todos os banheiros das 13.632 coordenações de local de
aplicação.
As provas do Enem acontecem nos
dias 5 e 12 de novembro.
Aluguel
Do total de detectores de metal
que serão usados nesta edição, 35 mil serão alugados, por R$ 20 cada, o que
representará um custo total de R$ 700 mil. Outros 32 mil serão fornecidos pelo
consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o
Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getúlio Vargas
(FGV).
Segundo o Inep, o gasto com os
alugueis não aumentará o custo final do exame porque o valor já estava previsto
no orçamento da segurança. O consórcio aplicador, com apoio do Exército
Brasileiro, já iniciou a verificação dos aparelhos alugados, e o trabalho deve
ser encerrado até sexta-feira (13).
Segurança
Outras estratégias de segurança
que serão adotadas pelo Inep no Enem deste ano são o uso de detectores de ponto
eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão
distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal a partir
de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do
Enem 2016, a partir de informações do Inep e do Ministério da Educação (MEC).
Também será usada a prova
personalizada, com os Cadernos de Questões identificados com nome e número de
inscrição do participante. Para o Inep, o recurso inibe significativamente as
tentativas de fraudes, pois os o participante não tem a opção de “mentir” sobre
a cor da sua prova, uma vez que seu Cartão Resposta está vinculado ao Caderno
de Questão personalizado.
Outras medidas consolidadas em
outras edições serão mantidas, como a coleta do dado biométrico, lançada em
2016.
O número de participantes do
Enem neste ano (6,7 milhões) é 22% menor que o do ano passado (8,6 milhões).
Segundo o Inep, a diferença é porque o Enem não poderá mais ser usado para a
certificação do Ensino Médio, que voltou a ser concedida por meio do Exame
Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).