Presidente da Câmara espera votar segunda denúncia contra TAddThis Sharing Buttons
Segundo Maia, esse tema quase “paralisa” a Câmara dos Deputados, e é importante ter uma solução rápida.
De acordo com o parlamentar, assim que a denúncia chegar à Câmara,
Temer será notificado e terá até 10 sessões para apresentar a defesa. A
partir daí, o relator terá cinco sessões para apresentar seu parecer.
Maia disse acreditar que, se tudo correr como ocorreu na primeira
denúncia, em outubro, já haverá decisão a respeito.
Para Rodrigo Maia, é preciso que o governo dê seguimento às reformas,
que a economia continue crescendo e o país volte a gerar empregos de
carteira assinada. “Acho que esse tem que ser o objetivo”, afirmou Maia.
Ele acrescentou que ficará em silêncio daqui para a frente, “até que
essa denúncia seja votada na Câmara”.
Fundo Partidário
Ao participar de evento promovido no Rio pela Embaixada da Argentina,
Maia falou também sobre a origem dos recursos para o fundo eleitoral.
Segundo ele, os recursos não podem vir da educação, nem da saúde. “O
Brasil não aguenta mais tantos gastos”, afirmou. O deputado disse que,
se a maioria decidir criar esse fundo, o dinheiro tem que vir da
política. “Ele tem que vir do tempo na televisão, inclusive do próprio
recurso do Fundo Partidário”.
“Nós não podemos brincar com a vida das pessoas. Colocar R$ 2
bilhões, R$ 3 bilhões em uma eleição sem dizer de onde vai cortar, nós
vamos acabar ou aumentando o déficit público, ou tirando de verbas
fundamentais”, afirmou Maia. Na opinião do deputado, nem o plenário da
Câmara, nem o do Senado vão aprovar isso.
O presidente da Câmara considerou um exagero R$ 3 bilhões para o
fundo eleitoral. A seu ver, o ideal é que o valor seja colocado dentro
do Orçamento, entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão. Se já tem R$ 800
milhões do Fundo Partidário, não são necessários R$ 3 bilhões, afirmou.
Com menos dinheiro, haverá mais campanha na rua, “que é o que o eleitor
quer”.
