
Sem abastecimento de gênero alimentícios para a população, todos padecem em filas para comprarem desde o pão ao arroz, o transportes público não existe mais e o povo é transportado até em furgão nas locomoções que fazem por necessidade.
Os venezuelanos se aglomeram para subir a um destes veículos que funcionam tanto na capital, Caracas, como em outras grandes cidades do país. Um passageiro paga por um bilhete em um caminhão de carga utilizado como transporte em Valência, no Estado de Carabobo (centro), no dia 12 de julho. Não há uma tarifa unificada porque é uma forma de transporte não regulada, mas o preço ronda os 15.000 bolívares (sete vezes mais que a autorizada pelo governo). Apesar da quantidade de zeros, esse valor não chega nem a um cêntimo do dólar. Na imagem, uma pessoa ajuda uma mulher a subir a um veículo de carga utilizado para fazer mudanças.
A quantia pode parecer simbólica em um país hiper-inflacionado, mas a dificuldade dos venezuelanos é justamente em obter dinheiro físico. Na ausência de notas, foi imposta uma restrição bancária, que possibilita a retiradas de apenas 10.000 bolívares por pessoa por dia.