Após apoio oficial do Centrão, Alckmin diz não ter pressa ou preferência por vice (ISTO É)
Após ter o apoio do Centrão oficializado, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 26, que não ter pressa ou preferência sobre o perfil do vice na sua chapa. Ele voltou a enfatizar que o prazo para essa decisão será 4 de agosto, data da convenção nacional do PSDB.
“Para ter vice, precisa ter candidato; só hoje que o Centro Democrático decidiu pela nossa candidatura. Agora vamos nos debruçar sobre o vice. Queria agradecer muito ao Josué (Gomes) e seu artigo. O vice é uma decisão coletiva e não temos pressa; o prazo é 4 de agosto, data da convenção do PSDB. O perfil é de homem ou mulher, moreno ou loira, não tenho preferência. Certamente não será um nome de São Paulo, mas temos ótimos nomes, vamos aguardar”, explicou.
Ao enaltecer o apoio do Centrão, Alckmin repetiu diversas vezes a importância de ser um candidato “conciliador” e rejeitou “extremismo” e “populismo”. “Fico feliz de nos reunirmos com o Centro Democrático porque o caminho não é nem o autoritarismo nem o populismo”, disse Alckmin ao agradecer aos partidos. “Seria fácil vir para o pré-candidato se eu estivesse em primeiro lugar, disparado nas pesquisas. Eles estão vindo por convicção num grande esforço conciliatório”, disse.
Ele agradeceu ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem chamou de “um grande líder da nova geração”, por abdicar da pré-candidatura e citou nominalmente todos os outros pré-candidatos lançados pelo Centrão.
Alckmin usou o apoio dado pelo Centrão para dizer que somente com a “conciliação” o Brasil sairá da crise política e econômica. “Nós não vamos decepcioná-los, vamos trabalhar com afinco para ganhar as eleições. Todas as vezes que o Brasil buscou a conciliação e a pacificação, a democracia consolidou-se e a economia se fortaleceu. Foi assim na redemocratização do Brasil, foi assim na elaboração do Plano Real. Sempre que há um esforço pela união, o Brasil avança. Não tem salvador da pátria, nem fórmula mágica, tem esforço coletivo”, disse.
O tucano também aproveitou para falar sobre suas propostas econômicas. Disse que o Brasil será uma “Abu Dhabi”, em referência à capital dos Emirados Árabes, e ainda um “grande celeiro do mundo”, ao citar o potencial do agronegócio no País.