Delegado
aguarda dados do sistema de propina da Odebrecht para usar em inquérito contra Aécio
É a investigação que trata da suspeita do pagamento de propina na obra
da Cidade Administrativa de Minas Gerais.
O delegado federal Marlon Cajado,
do grupo encarregado dos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal
(STF), aguarda informações do sistema que controlava a propina na Odebrecht
para usar em investigação contra o senador Aécio
Neves (PSDB-MG) referente à construção da Cidade Administrativa
de Minas Gerais. O material foi recentemente submetido a perícia da Polícia
Federal em Curitiba.
Na segunda-feira (16), Cajado pediu ao ministro Alexandre de Moraes, relator da
apuração no STF, a prorrogação do inquérito. O policial informou no documento
que já solicitou ao ministro Edson
Fachin, relator da Lava Jato no tribunal e responsável pela
homologação do acordo de delação da Odebrecht, autorização para compartilhar o
material no interessa da investigação destinada a esclarecer a suspeita de
pagamento de propina ao parlamentar.