
Cumprindo o papel de representante do povo do meu município, à época como vereador, contabilizei 89 viagens ao Recife e uma a Brasília, para tratar única e exclusivamente sobre as pendências existentes e buscando saber o porquê de uma obra de tamanha importância estava paralisada, "já que estamos incrustado no semi-árido do Nordeste brasileiro e se a água é nosso objetivo maior para matar nossa sede e produzir"? Quantas vezes fiz essa pergunta, sem obter uma resposta que me trouxesse esperança para a nossa luta.

Cumpre-nos ressaltar de que hoje a Barragem de Ingazeira é uma realidade e que 'alguns Pais da obra aparecerão se dizendo seu defensor, consequentemente do povo'. No entanto, pouco ou quase nada fizeram para que o nosso sonho virasse realidade ou que a defendesse, carregando nas costas o peso das pendências e o cansaço de uma luta que parecia interminável.
Vê-la quase pronta me tira o pesadelo da paralisação e renova a minha esperança para que tenhamos uma região desenvolvida e produtiva com o barramento do Rio Pajeú, acumulando na sua bacia hidrográfica 49 milhões de metros cúbicos de água para alimentar-nos e matar nossa sede.
Aos incrédulos, vejam a realidade, reconheçam ou não a luta de quem a fez, mas, reconheça. Nunca desacredite na força de vontade, especificamente naqueles que desejam o bem social a todos. Critiquem, porém, de maneira construtiva e perceba que o bem coletivo é para todos. Não se iluda, pois, a Barragem de Ingazeira é uma realidade!