quinta-feira, 1 de março de 2018

BARRAGEM DE INGAZEIRA: O SONHO VIRA REALIDADE!

Um dia acordei e tomei uma posição: "enquanto não ver a Barragem de Ingazeira pronta, não descansarei, mas, também não darei descanso aos órgãos e às pessoas responsáveis pela sua paralisação".
Cumprindo o papel de representante do povo do meu município, à época como vereador, contabilizei 89 viagens ao Recife e uma a Brasília, para tratar única e exclusivamente sobre as pendências existentes e buscando saber o porquê de uma obra de tamanha importância estava paralisada, "já que estamos incrustado  no semi-árido do Nordeste brasileiro e se a água é nosso objetivo maior para matar nossa sede e produzir"? Quantas vezes fiz essa pergunta, sem obter uma resposta que me trouxesse esperança para a nossa luta.
Quantos Ofícios emitimos pedindo apoio de todos os 25 Deputados Federais, aos 03 Senadores por Pernambuco, aos 49 Deputados Estaduais, Governadores, Prefeitos, Ministro do TCU (agradeço ao Ministro Valmir Campelo que produziu um Relatório pela continuidade das obras afirmando que "o povo do Sertão de Pernambuco não têm culpa pelos erros e desvios ocorridos na administração dos recursos e precisam de água"), o próprio DNOCS e todo seu corpo funcional que me encorajavam a cada visita, ao Ministério Público Federal que nos dedicou total apoio e tantas outras autoridades que nos ouviram quando relatávamos os problemas sobre a tão sonhada Barragem de Ingazeira.
Cumpre-nos ressaltar de que hoje a Barragem de Ingazeira é uma realidade e que 'alguns Pais da obra aparecerão se dizendo seu defensor, consequentemente do povo'. No entanto, pouco ou quase nada fizeram para que o nosso sonho virasse realidade ou que a defendesse, carregando nas costas o peso das pendências e o cansaço de uma luta que parecia interminável.
Vê-la quase pronta me tira o pesadelo da paralisação e renova a minha esperança para que tenhamos uma região desenvolvida e produtiva com o barramento do Rio Pajeú, acumulando na sua bacia hidrográfica 49 milhões de metros cúbicos de água para alimentar-nos e matar nossa sede.
Aos incrédulos, vejam a realidade, reconheçam ou não a luta de quem a fez, mas, reconheça. Nunca desacredite na força de vontade, especificamente naqueles que desejam o bem social a todos. Critiquem, porém, de maneira construtiva e perceba que o bem coletivo é para todos. Não se iluda, pois, a Barragem de Ingazeira é uma realidade!