terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O QUE FAREMOS NÓS, SIMPLES MORTAIS?

O juiz Sérgio Moro admite que sua principal preocupação no combate à corrupção é a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão que determinou a prisão imediata dos condenados após confirmação da sentença em 2ª instância.
Em entrevista, Moro também criticou a inércia do Executivo e do Legislativo em avançar nas medidas anticorrupção. "Moro: rever prisão em 2ª instância é 'terrível'", informa a manchete do carioca O Globo.
A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão anticorrupção do governo federal, reduziu o número de apurações nos últimos quatro anos.
De acordo com pesquisa feita pela Folha de S.Paulo, o número de ações anuais caiu de 11 mil em 2013 para cerca de 2 mil em 2017.
O jornal afirma que a redução não tem relação direta com corte de verbas. A notícia ganha destaque na primeira página da Folha.
O Estado de S.Paulo mostra que os juízes de 1ª instância recebem mais benefícios do que os magistrados e ministros de tribunais superiores.
Enquanto os “extras” no contracheque dos juízes e desembargadores de Tribunais de Justiça chegam a R$ 5 mil, os membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Superior Tribunal Militar (STM) recebem até R$ 2,3 mil com o auxílio-moradia e auxílio-livro.
“Benefício a juiz de 1ª instância supera o de tribunal superior”, destaca a manchete do Estadão.
Pesquisa aponta que o sobrenome dos alunos faz diferença nas notas em provas de matemática. A Folha mostra que crianças descendentes de japoneses estão um ano à frente dos alunos de descendência portuguesa e espanhola.
De acordo com os pesquisadores, existe um “prêmio de ancestralidade” na performance educacional. “Sobrenome faz diferença em nota de matemática”, sublinha o título principal da Folha.