O juiz Sérgio Moro admite que sua principal preocupação no combate à
corrupção é a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a
decisão que determinou a prisão imediata dos condenados após confirmação
da sentença em 2ª instância.
Em entrevista, Moro também criticou a inércia do Executivo e do
Legislativo em avançar nas medidas anticorrupção. "Moro: rever prisão em
2ª instância é 'terrível'", informa a manchete do carioca O Globo.
A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão anticorrupção do governo
federal, reduziu o número de apurações nos últimos quatro anos.
De acordo com pesquisa feita pela Folha de S.Paulo, o número de ações
anuais caiu de 11 mil em 2013 para cerca de 2 mil em 2017.
O jornal afirma que a redução não tem relação direta com corte de
verbas. A notícia ganha destaque na primeira página da Folha.
O Estado de S.Paulo mostra que os juízes de 1ª instância recebem mais
benefícios do que os magistrados e ministros de tribunais superiores.
Enquanto os “extras” no contracheque dos juízes e desembargadores de
Tribunais de Justiça chegam a R$ 5 mil, os membros do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) e do Superior Tribunal Militar (STM) recebem até R$ 2,3
mil com o auxílio-moradia e auxílio-livro.
“Benefício a juiz de 1ª instância supera o de tribunal superior”, destaca a manchete do Estadão.
Pesquisa aponta que o sobrenome dos alunos faz diferença nas notas em
provas de matemática. A Folha mostra que crianças descendentes de
japoneses estão um ano à frente dos alunos de descendência portuguesa e
espanhola.
De acordo com os pesquisadores, existe um “prêmio de ancestralidade” na
performance educacional. “Sobrenome faz diferença em nota de
matemática”, sublinha o título principal da Folha.