O Ministério Público Federal (MPF) reiterou nesta sexta-feira (06) o pedido de condenação de Demarco Epifânio e Luis Carlos Moreira da Silva, ex-gerentes da Petrobras.

Os procuradores rebatem a alegação da defesa de Luis Carlos Moreira, que afirmou em agosto que os e-mails apresentados como prova por Demarco Epifânio seriam falsos. De acordo com o MPF, a quebra do sigilo das mensagens provou a veracidade dos e-mails.

Os procuradores afirmam que há "prova inequívoca" da atuação criminosa tanto de Luis Carlos como de Demarco no esquema de corrupção envolvendo a compra de navios-sonda pela Petrobras.

Para o Ministério Público Federal, os dois cometeram corrupção passiva por receberem parte dos valores solicitados - um total de US$ 35 milhões – “em favor de funcionários da Petrobras, de operadores de propinas e políticos do PMDB”.