O voto de Dias Toffoli e de Gilmar Mendes já eram conhecidos. O de Celso de Melo, também não surpreendeu a ninguém e a Lava Jato sofre sua quarta derrota.
Mesmo depois de uma nova DENÚNCIA de que José Dirceu recebeu 2,4 milhões de reais de propina, vindos da Engevix e UTC, no tempo em que ele estava sendo julgado pelo STF.
A soltura de Dirceu abre o leque de que em nenhum momento os atuais Ministros de TEMER (e o próprio), citados nas delações, os Senadores Aécio Neves, Serra, Aluízio Nunes, o governador Alckimin e tantos outros mais envolvidos, venham a 'gozar' de estadiais nas prisões da justiça federal. Cai por água a baixo a esperança de que se possa ver o Brasil "ser passado à limpo".
O STF julgará ações sobre o pedido de liberdade de Eduardo Cunha que o "veremos" solto daqui a alguns dias. Duvidam?
Quando houve julgamento de mérito de prisões preventivas determinadas pelo juiz federal, ministros do Supremo derrotaram o relator da Lava Jato. Voto vencido na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nas decisões que libertaram o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, na semana passada, e o ex-ministro José Dirceu, nesta terça-feira, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no tribunal, mantém-se alinhado às decisões do juiz federal Sergio Moro e aos anseios da força-tarefa da operação em Curitiba desde que assumiu a relatoria, em fevereiro.