Chuvas na região do Alto Sertão do Pajeú trazem de volta a alegria do sertanejo. Com a velha enxada nas costas, caminhando com sorriso no rosto, vê-se nas estradas transitando com os apetrechos para enterrar no chão a esperança de dias melhores e no São João degustar uma pamonha com galinha de capoeira, a figura do homem do campo. O Sertanejo, na sua singeleza, acoberta-se de felicidades vendo chuvas cair na terra e sem destemor, produz o necessário para sua subsistência sem pedir 'esmolas' a ninguém. Secularmente, somos uma região de secas, no entanto, para que pudéssemos produzir e viver dignamente, precisaríamos de uma política que amenizasse nossa situação.
Mas, infelizmente, as "mãos bobas" não deixam chegar aqui os recursos, "sobra votos mais falta competência", como diz Flávio Leandro em sua canção "Chuva de Honestidade".
(25mm em Tuparetama).
Joel Gomes