Empresas
investigadas ainda mantêm contratos no RJ, diz MPF
Esquema criado na
área da Saúde do Rio de Janeiro chegou a desviar 300 milhões de reais;
Ex-secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, foi preso nesta manhã.
O esquema criado no Instituto Nacional de Traumatologia
e Ortopedia (Into) e na Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, que
chegou a desviar 300 milhões de reais dos
cofres do estado entre 2007 e 2016, ainda pode estar em vigor, segundo o
Ministério Público Federal (MPF). O ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes foi
preso na manhã desta terça-feira na deflagração da Operação Fratura Exposta, desdobramento da Operação Lava Jato no
Rio.
Côrtes
comandou um esquema de cartelização na área da Saúde de 2007 a 2016 que era
responsável por uma mesada
de 450 000 reais à quadrilha montada pelo ex-governador Sérgio Cabral
(PMDB). Segundo o MPF, os contratos oriundos do
esquema ainda estão em vigor em âmbito estadual e federal. “Os contratos ainda
estão em vigor, sabemos que essa contratação ainda existe, mas continuaremos as
investigações para verificar se a corrupção permanece tanto no governo do
estado como em âmbito federal”, afirmou o procurador Rodrigo Timóteo.