Uma das obras que mais se alonga, vindo esta desde 1.998, passando por todos os governos, se arrasta durante todo esse tempo e ainda temos que mendigar por sua continuidade. Uma luta, um sonho, uma esperança que nutri a vontade de quem acredita nos homens e nas instituições, mesmo sabendo que há um verdadeiros afastamento da conduta que deveria impregnar as mentes e os corações de quem manda, determina.
Conhecemos a história da Barragem de Ingazeira e pelo dito popular, "como a palma da mão". Pois é, em 1.941 o ex presidente Getúlia Vargas assinou o Decreto de Desapropriação da Área correspondente a Bacia Hidrográfica da Barragem de Ingazeira. Hoje, quase 76 anos depois, continuamos mantendo a esperança e de maneira pacífica. Imaginemos quantas secas e dilemas passamos nós por falta de barramento das águas do velho e querido Rio Pajeú.
Estudos técnicos do próprio DNOCS mostra-nos o quão de beneficiamento esta obra trará para a região. Se no Brasil os governos agissem com cautela nos estudos programáticos dos projetos, o seu impacto social e honestidade, mais barragens já teriam sido construídas e amenizados os sofrimentos.
Há meses atrás participei de uma reunião com o Diretor Geral do DNOCS, havendo o compromisso por parte dele de que reiniciaria em pouco tempo as obras. Nada! Numa audiência o próprio Ministro da Integração Nacional, o Jader Barbalho Filho(?) se comprometeu com ex prefeitos da região e o Promotor Dr. Lúcio Almeida e, nada! Agora, mais uma vez o compromisso foi levantado e nós, aguardando calmamente pela boa vontade dos que comandam.
Estamos compromissados que, reiniciadas as obras, estaremos nos reunindo no Canteiro de construção para debatermos a criação de Associações, visando garantir o desenvolvimento social daqueles ribeirinhos, muitos deles, com o cordão umbilical enterrado nas terras que serão cobertas pelo Lago da BARRAGEM DE INGAZEIRA.
Joel Gomes