Justiça ouve testemunhas de acusação sobre pagamento de propina a Cabral
Segundo
Ministério Público Federal, ex-governador do Rio e mais cinco pessoas são
acusadas de lavar R$ 1,7 milhão em contratos fictícios.
O
juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, está ouvindo nesta
quinta-feira (19) o depoimento de testemunhas de acusação em que o
ex-governador do Rio Sérgio Cabral e outras cinco pessoas são acusadas de lavar
R$ 1,7 milhão de propina através de contratos fictícios com a empresa Survey
Mar e Serviços.
São elas: Paulo Rezende
da Silva (ex-sócio da empresa Survey), Nádia Lubi Martins de Oliveira
(secretária de Flavio Werneck, dono da FW Engenharia) e Sonia Ferreira Baptista
(secretária de Cabral).
De acordo com a
denúncia do Ministério Público Federal, os pagamentos realizados pela Survey
ocorreram em função de benefícios recebidos pela FW Engenharia, de propriedade
de Flavio Werneck (um dos réus), em contratos com o governo do Estado do Rio de
Janeiro durante a gestão de Cabral. Entre 2007 e 2014, o volume de contratos da
empresa com o governo aumentou 37 vezes e incluiu obras expressivas, como a
urbanização do Complexo de Manguinhos.