Eventual saída
de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso, diz Constituição
'O
Globo' informou que empresário fez gravação de conversa com Temer na qual se
discutiu compra do silêncio de Eduardo Cunha. Presidente nega acusação e não
cogita renunciar.
Diante da revelação, pelo jornal "O
Globo", de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregou uma
gravação ao Ministério Público de uma conversa entre ele e Michel Temer na qual
os dois discutiram a compra do silêncio do deputado
cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
e da abertura de um inquérito para investigar o
presidente, parlamentares da oposição passaram a defender a renúncia de Temer ou o impeachment.
Entenda abaixo o que acontecerá se o presidente renunciar ao cargo ou
sofrer impeachment no Congresso Nacional.
Pela Constituição, tanto na
hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser
realizadas novas eleições.
Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois
anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição
seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo.
Até lá, assume interinamente o presidente da
Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).