terça-feira, 6 de junho de 2017

AONDE IREMOS PARAR

Eventual saída de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso, diz Constituição

'O Globo' informou que empresário fez gravação de conversa com Temer na qual se discutiu compra do silêncio de Eduardo Cunha. Presidente nega acusação e não cogita renunciar.

Diante da revelação, pelo jornal "O Globo", de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregou uma gravação ao Ministério Público de uma conversa entre ele e Michel Temer na qual os dois discutiram a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da abertura de um inquérito para investigar o presidente, parlamentares da oposição passaram a defender a renúncia de Temer ou o impeachment.
Entenda abaixo o que acontecerá se o presidente renunciar ao cargo ou sofrer impeachment no Congresso Nacional.

 Pela Constituição, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser realizadas novas eleições.
Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo.
Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).