Apesar de ter obtido uma primeira
vitória com a aprovação do relatório da proposta na comissão especial, por 23
votos a 14, o governo ainda tem um árduo caminho rumo à aprovação da reforma da
Previdência no Congresso, mesmo com as flexibilizações anunciadas pelo relator
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Depois da votação dos destaques da comissão
especial, a proposta de emenda à Constituição (PEC) segue para o plenário da
Câmara, onde precisa da aprovação de três quintos dos 513 deputados (308 votos
favoráveis) em dois turnos de votação.
Com o "rolo compressor" que está se implantando no governo federal, não será surpresa se a Reforma Previdenciária passar com facilidade. O que não estamos assimilando é a "passividade" de Deputados que não declararam ainda seus votos e, de maneira sutil estarão ao lado das benesses que o poder central lhes ofertará.