quarta-feira, 24 de maio de 2017

O EXEMPLO DE SEMPRE

No 1º dia de trabalho do Congresso após o terremoto provocado pela delação da JBS, o governo conseguiu avanços: aprovou na Câmara a medida provisória que autoriza os saques das contas inativas do FGTS e levou a reforma trabalhista para discussões em uma comissão no Senado. A oposição, porém, deu trabalho. Protestou, fez barulho e tentou travar o ritmo das discussões. No Senado, o clima tenso quase descambou para a pancadaria: parlamentares trocaram gritos, empurrões e tiveram que ser apartados. Foi uma amostra de como devem ser os próximos dias.
·                   Foi retirada da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de ontem a PEC que autoriza eleições diretas em caso de vacância da presidência da república, até 6 meses antes do fim do mandato. Atualmente, a Constituição prevê que a eleição seja indireta caso o país fique sem presidente, menos de dois anos antes do término do mandato.
·                   No fim da noite, os deputados aprovaram na íntegra a medida provisória editada pelo governo que autoriza os saques das contas inativas do FGTS. Agora, a MP precisa passar pelo Senado para não perder a validade. Caso contrário, pode prejudicar os trabalhadores nascidos entre setembro e dezembro e que ainda não tiveram os saques liberados.
·                   Durante a sessão na Câmara, rolou protesto e um 'Fora Temer', com gritos e faixa estendida no Plenário. Mas a tentativa da oposição de travar a discussão ficou longe do bate-boca de mais cedo na apresentação da Reforma Trabalhista, que avançou no Senado mesmo sem a leitura do relatório.
·                   Ainda no Senado, foi aprovada a mudança em áreas de florestas no Pará e em Santa Catarina e a MP segue para sanção de Temer.
·                   Hoje, a Câmara pode colocar em votação mais MPs, entre elas uma que prevê reajustes para carreiras de servidores federais. No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça pode analisar um projeto que altera a lei do direito de resposta. (Fonte: G1)