domingo, 19 de fevereiro de 2017

RECOMENDAÇÃO A NÍVEL DE ESTADO

Laços de família no poder em Pernambuco
Apesar das vedações, presença de parentes de gestores em prefeituras e câmaras ainda é uma preocupação para órgãos de controle.
Em Orobó, prima de Chaparral é secretária de Saúde. No Cabo, Lula Cabral tem parentes na prefeitura e na Câmara
Mariana Araújo (JC ONLINE)
Doze anos depois do surgimento da primeira norma proibindo o nepotismo no serviço público - a resolução 7/2005 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) -, a prática ainda é motivo de preocupação para órgãos de controle da gestão pública. Tanto que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emite, a cada período de início de novas gestões municipais, uma série de recomendações para que os novos prefeitos e presidentes de Câmaras de Vereadores não nomeiem parentes para cargos de direção e assessoramento no órgão sob seu comando. Este ano não está sendo diferente.

E COMPLEMENTO: No município de Tuparetama, escancaradamente o nepotismo se pratica em completa afronta ao que reza a Lei 395/2016, do município, a Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lei Estadual 097/2007 e o decreto federal nº 7.203/2010.
Porque então os Prefeitos, Vereadores, Secretários ou mesmo gestores de fundações, autarquias..., insistem na prática que é tida como irregular? Que prefeito é este que vai de encontro com as Recomendações do MP e desafia copiosamente as Normas?
Cabe ao povo, observar os políticos que praticam as irregularidades e empregam esposas(os), mãe(pai), filhos(filhas), genros(noras), sogras(os), cunhados(as), irmãos(es)... e, no tempo oportuno, reverter seu voto em protesto pelo descumprimento do que deveria ser cumprido, não votando mais nas propensas irregularidades que estes possam por em prática num novo mandato – Votar contra quem age em desacordo com as Normas não é nenhum pecado, porém, uma grande virtude.
O Ministério Público de Tuparetama deverá providenciar a relação dos políticos com os respectivos parentes e tomar as devidas providências. O próprio Parlamento de Tuparetama já deveria ter efetuado denúncia, por ser direito seu observar as irregularidades praticadas pela gestão atual e as práticas de nepotismo confirmadas, com nomes dos envolvidos(tanto o do político como o do parente), as devidas responsabilizações e devolução aos cofres públicos de todo o recurso pago no exercício de quem ali não deveria estar (se já o fez, parabéns, se não, prevalece a omissão).

Joel Gomes